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0O Sporting CP pode vir a perder a maioria do capital social da SAD sem que os Sócios sejam consultados numa Assembleia Geral. Em declarações exclusivas ao Leonino, Carlos Vieira, antigo vice-presidente do Sporting CP, alerta para o facto de quando os Sócios aceitaram que o Clube emitisse os Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOCs), abriram a porta a que, eventualmente, o Sporting CP pudesse vir a perder a maioria da SAD. “A emissão das VMOCs tem como condição prévia que os Sócios já tenham deliberado sobre a possibilidade dessas obrigações se transformarem em ações e, portanto, que o Clube possa vir a perder a maioria da SAD”, começa por afirmar Carlos Vieira. O vice-presidente responsável pelas contas leoninas na Direção anterior recorda que quando os Sócios autorizaram, em 2011, a Sporting SAD a emitir VMOCs sabiam que a perda da maioria da SAD era uma possibilidade. “No mandato do José Eduardo Bettencourt e, posteriormente, quando o Conselho Diretivo de que fiz parte, emitiu novas VMOCs, os Sportinguistas aceitaram uma eventual perda da maioria da SAD”, explica Carlos Vieira, o que só acontecerá caso o Clube não cumpra o acordo com os bancos e não compre as VMOCs. De qualquer forma, o Leonino sabe que os bancos também estão disponíveis para continuar a protelar a data de vencimento das VMOCs, dando tempo ao Sporting para as adquirir. Carlos Vieira lembra que, no acordo celebrado com os bancos em 2014 e posteriormente renegociado em 2018, o Sporting CP melhorou as condições de compra das VMOCs. “No acordo assinado em 2014, o Sporting CP só tinha direito de preferência sobre o número de VMOCs necessárias para manter a maioria do capital social da SAD. Em 2018, com o novo acordo, os bancos aceitaram que o valor das VMOCs fosse mais baixo (30 cêntimos cada ação), e obrigaram o Sporting CP a assumir a responsabilidade de comprar todas as VMOCs. Reestruturação financeira resolve Quanto à situação atual, Carlos Vieira reforça que o Sporting CP só perde a maioria da SAD se entrar em incumprimento com o que foi assinado com as entidades bancárias. De acordo com o ex-número um das finanças do Clube, “no momento em que o Sporting entrar em incumprimento, o acordo quadro pode cair e os bancos tornam-se acionistas maioritários da SAD, com total liberdade para vender a sua parte a quem entenderem.”. Questionado sobre se, em algum momento, será necessária, nesse caso, a realização de uma Assembleia Geral, o comentador do Leonino elucida que “a única Assembleia Geral que é necessária é se o Sporting (Clube) quiser vender as suas ações na SAD. Tudo o resto, já está decidido”. De qualquer forma, havia e há uma solução para o Clube resgatar para si o controlo da situação. “A reestruturação financeira que estava em curso em 2018 permitiria adquirir toda a dívida e as VMOCs, acabando com este problema”, conclui Carlos Vieira.
Fotografia de Sporting CP
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Leões venceram apenas dois dos últimos dez encontros apitados pelo árbitro eborense
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0No dia 5 de dezembro de 2020, o Sporting CP empatou a dois golos em Famalicão, existindo várias críticas à arbitragem de Luís Godinho. Recorde-se que o árbitro alentejano esteve envolvido nos únicos desaires desta época leonina – FC Porto (2-2) e FC Famalicão (2-2) -, sendo também o primeiro árbitro a expulsar Rúben Amorim em toda a sua carreira (LER AQUI).
Frederico Varandas disse, após o empate dos leões em Famalicão, que o golo de Coates no último minuto “jamais seria anulado aos nossos rivais” (LER AQUI). Tendo em conta estas declarações, o Leonino decidiu observar as arbitragens de Luís Godinho em jogos do Sporting CP, SL Benfica e FC Porto.
Observando toda a história dos leões, o árbitro de Évora apitou os homens de verde e branco um total de 16 vezes. De todos esses encontros, a turma leonina apenas triunfou por seis vezes, tendo registado cinco derrotas, e cinco empates. Dessas cinco igualdades, duas registaram-se esta época, sendo os únicos pontos perdidos pelos leões.
O historial arbitral de Luís Godinho em partidas do FC Porto é algo diferente do dos leões. Num total de 14 partidas disputadas sob a arbitragem do alentejano, os dragões apenas perderam duas vezes, empatando uma partida, saindo vencedor dos restantes 11 encontros.
Relativamente à história que tem com o SL Benfica, a mesma é bastante positiva para os encarnados. Nas 13 partidas apitadas por Luís Godinho, as águias somam apenas um empate, justamente contra o Sporting CP. Os restantes 12 encontros da turma encarnada foram vitórias.