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O Sporting recebeu, no Estádio José Alvalade, a equipa do Benfica numa partida a contar para a 30.ª jornada do Campeonato Nacional de 1993/94, no dia 14 de maio de 1994. Nesta partida de loucos, a formação visitante acabou por sair vencedora por um resultado de 6-3, em que os marcadores dos golos leoninos foram Jorge Cadete (8’), Luís Figo (35’) e Krasimir Balakov (80’).
Neste dérbi da cidade lisboeta, o treinador Carlos Queiroz apostou em Zoran Lemajic, Stan Valckx, Paulo Torres, Budimir Vujacic, Nélson, Paulo Sousa, Luís Figo, Krasimir Balakov, Capucho, Jorge Cadete e Ivaylo Iordanov. Já na equipa forasteira, os 11 escolhidos foram Neno, António Veloso, Abel Xavier, Carlos Mozer, Hélder Cristóvão, Kenedy, Vítor Paneira, Stefan Schwarz, Aílton, João Vieira Pinto e Isaías.
Quem entrou a marcar na partida foi o Sporting, logo aos 8 minutos, através de uma cabeçada forte e colocada de Cadete, que deu o melhor seguimento a um pontapé de canto batido por Balakov e fez o 1-0 para os leões. O jogo até arrefeceu, mas apenas até aos 30 minutos. Chegando à meia hora de jogo, João Pinto remata, fora da área, uma bola indefensável para o guarda-redes Lemajic, que bem se esticou, e igualou a partida a um. Aos 35 minutos, Balakov bateu um livre para o interior da grande área do Benfica, que sofreu um desvio mortífero de cabeça de Luís Figo e devolveu a vantagem para os leões (2-1).
Mas esta era a tarde/noite de João Pinto, que após deixar dois jogadores do Sporting pelo caminho, rematou para um dos cantos inferiores da baliza leonina e, aos 37 minutos, devolveu a igualdade ao Benfica (2-2). Mas, infelizmente para os leões, o avançado luso não ficou por aí e, aos 44 minutos, marcou um hattrick, através de uma jogada ensaiada dos encarnados que terminou com uma cabeçada do médio-centro e assim fez o 3-2 para os visitantes.
A segunda parte do jogo começou da mesma forma que o primeiro tempo terminou, com um ataque do Benfica pelo lado direito, Paneira fez um cruzamento rasteiro que atravessou toda a área e encontrou os pés de Isaías, que fez o 4-2 para os visitantes (48’). Infelizmente, o brasileiro bisou na partida logo aos 57 minutos, através de um remate cruzado que bateu o guardião do Sporting e fez o 5-2.
O último golo do Benfica foi marcado por Hélder Cristóvão, que aos 74 minutos 'fuzilou' as redes leoninas com um remate ao canto superior direito e fez o 6-2. Antes do final da partida, ainda houve tempo para o terceiro golo do Sporting, que chegou através dos pés de Krasimir Balakov, de grande penalidade, fechando o marcador do jogo em 6-3 (80’).
Com esta vitória no dérbi, o Benfica deu um passo grande na luta pelo campeonato, a restarem apenas três jornadas para o fim. Os encarnados acabaram mesmo por vencer a prova, chegando ao final da mesma com 54 pontos. Já o Sporting, atrasou-se e permaneceu no segundo lugar, mas antes do final do calendário caiu para o terceiro posto, com 51 pontos, sendo ultrapassado pelo Porto, com 52.
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Joaquim Ferreira, técnico leonino, alinhou com Azevedo, Octávio Barbosa, Álvaro Cardoso, António Lourenço, Ismael, Veríssimo Alves, Manuel Marques, Albano, Jesus Correia, João Cruz e Fernando Peyroteo. János Biri, líder húngaro dos encarnados, avançou com Mário da Rosa, Gaspar Pinto, Francisco Moreira, Joaquim Alcobia, Eduardo Cerqueira, Francisco Ferreira, Espírito Santo, Joaquim Teixeira, Rogério Pipi, Arsénio e Julinho.
O Sporting entrou muito forte na partida, desde logo a dominar qualquer zona do campo por completo. Fernando Peyroteo, que é o maior goleador da história dos verdes e brancos, não perdeu tempo e fez o 1-0, surpreendendo o eterno rival logo aos dois minutos.
Ainda na primeira parte, já perto do intervalo, o Benfica soube responder com um golo. O responsável por fazer a bola bater nas redes defendidas por Azevedo, guarda-redes do Sporting, foi Espírito Santo. O médio das águias marcou o seu único golo na partida aos 41 minutos.
Depois do intervalo, ambas as equipas demoraram a entrar realmente no jogo. O Sporting conseguiu chegar-se à frente novamente, mas desta vez por Jesus Correia. O remate certeiro do avançado leonino surgiu aos 65 minutos, para deixar o Clube de Alvalade na frente do marcador.
O Sporting continuou a carregar para cima do eterno rival, com Fernando Peyroteo a aparecer novamente. O craque histórico do Clube verde e branco foi o responsável por fazer o 3-1 e deixar os verdes e brancos na frente da eliminatória. Ainda assim, o Benfica não se deixou ficar.
Depois de imensas tentativas, os encarnados conseguiram empatar a eliminatória ao marcar golo aos 90 minutos, mesmo a acabar o encontro. Francisco Ferreira trouxe a esperança para as águias, que acabaram por perder para o Sporting na terceira mão. Os verdes e brancos aproveitaram a final com o Olhanense e venceram por 1-0, erguendo assim, mais uma Taça de Portugal.
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O Sporting encontrou o Porto num confronto que decidia o vencedor da Taça de Portugal no dia 24 de junho de 1978. Os verdes e brancos saíram a sorrir da finalíssima com o rival do norte, após triunfarem por 2-1 na partida. Os golos leoninos foram de Vítor Gomes (55’) e de Manuel Fernandes (62’) – histórico já perfilado pelo Leonino.
Rodrigues Dias, técnico dos leões, avançou com Botelho, Artur Correia, Augusto Inácio, Laranjeira, Paulo Menezes, Ademar, Aílton Ballesteros, Vítor Gomes, Salif Keita, Manuel Fernandes e Manoel Costa. José Maria Pedroto, treinador da equipa portista, alinhou com Fonseca, Gabriel, Simões, Teixeirinha, Adelino Teixeira, Octávio Machado, Taí, Carlos Brandão, Duda, Fernando Gomes e Seninho.
Mário Luís, árbitro da partida, não teve grandes dificuldades na primeira parte, já que apesar de ter sido um jogo disputado nestes 45 minutos, o português só apitou remates certeiros no segundo tempo, que começou desde logo com grande domínio da equipa verde e branca.
O primeiro remate certeiro da segunda parte surgiu da genialidade de Vítor Gomes. O craque português abriu o marcador da finalíssima, aos 55 minutos, depois de empurrar a bola para o fundo das redes defendidas por Fonseca, o guarda-redes da equipa portista na temporada.
O Sporting continuou a carregar e, aos 62’, apareceu o 2-0 no placar. Desta vez, o suspeito do costume, que ainda não tinha marcado no jogo, conseguiu superar a defesa dos dragões e ampliou a vantagem para a equipa vestida de verde e branco. Assim, os leões já ganhavam algum conforto.
Quando parecia estar tudo bem, Seninho surpreendeu a defesa Sportinguista e fez o 2-1 para o Porto. O remate certeiro do avançado surgiu aos 80 minutos, ou seja, ainda faltavam 10 para terminar. Depois do golo, o conforto desapareceu e o Sporting sofreu até ao final.
A verdade é que a partida que decidia o título terminou com o 2-1 no marcador e o Sporting pôde, finalmente, depois de uma final que parecia interminável, comemorar a oitava Taça de Portugal da sua história. Os verdes e brancos conseguiram impedir que o Porto conseguisse o segundo título da prova rainha seguida.
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No dia 23 Junho de 1977, o Sporting e o Benfica encontravam-se para disputar o eterno dérbi a contar para a Taça FPF. O Clube de Alvalade foi derrotado, por 3-0, pelo eterno rival. Os golos das águias surgiram de Manuel Bento (guarda-redes) - que estava na derrota na Taça de Portugal em 1974 -, Artur Correia e Shéu.
João Laranjeira, treinador dos leões, avançou para campo com Luís Matos, Vítor Gomes, João Laranjeira (capitão), José Mendes, Da Costa, Valter Costa, Camilo, Baltasar, Manoel, Manuel Fernandes, Libânio Teresa e João Laranjeira. John Mortimore, técnico das águias, alinhou com Manuel Bento, Artur Correia, Eurico Gomes, António Bastos Lopes, Alhinho, Shéu, Vítor Martins, José Luís, Fernando Chalana, Nené e Nelinho.
O golo surpreendente da partida, que teve palco no antigo Estádio da Luz, surgiu do guarda-redes dos encarnados, Manuel Bento. O remate certeiro não aconteceu de baliza a baliza, mas sim através de uma grande penalidade, que acabou por ser bem convertida pelo internacional português.
Os outros dois golos também foram do conjunto da Luz. A equipa da casa viu Artur Correia e Shéu contribuírem para a pesada derrota do Sporting. Com o 3-0 no marcador, os leões terminaram a fase de grupos em terceiro lugar, atrás do eterno rival e do primeiro classificado Estoril, que foi o único clube a avançar para a próxima etapa.
A Taça Federação Portuguesa de Futebol, conhecida como 'Taça FPF', foi uma competição organizada pela Federação exclusivamente em 1976/77. Nesta temporada, houve uma edição para cada uma das três principais divisões portuguesas, resultando em três campeões de diferentes escalões do futebol nacional.
No Campeonato Nacional, a equipa de Alvalade acabou na segunda posição da tabela classificativa, com 42 pontos. O vencedor esta edição da principal competição no futebol português foi o Benfica, que levantou o título com uma vantagem de nove pontos relativamente ao Sporting.
Na Taça de Portugal a história não foi diferente. O Sporting teve uma campanha ainda mais complicada de defender, depois de ter sido eliminado nos quartos de final 3-0 para o Porto. O vencedor deste clássico, foi também o clube que festejou o título da prova rainha depois de triunfar na final sobre o Braga.