Sporting tem planos para futuro de duas joias da coroa para Rui Borges

O Barcelona continua atento a Gonçalo Inácio. Embora o mercado de transferências já esteja encerrado, o clube catalão mantém o defesa do Sporting como um dos nomes em consideração para o arranque da época 2026/27. Ao longo desta temporada, o central tem sido presença habitual nas equipas iniciais escolhidas de Rui Borges

Segundo informações avançadas pelo Mundo Deportivo, as opções de Pau Cubarsí, Ronald Araújo, Andreas Christensen, Eric Garcia e Gerart Martín no eixo mais recuado dos blaugrana não tem convencido totalmente o treinador Hansi Flick, que vê o internacional de 24 anos como um alvo preferencial do próximo mercado de verão.

De acordo com a mesma publicação, a empresa de agenciamento de Gonçalo Inácio pode ser um fator para que o Barcelona possa assegurar os serviços do defesa. O central é representado pela AS1, a mesma com quem o diretor desportivo Deco negociou Luis Díaz neste defeso.

Inclusivamente, existem algumas movimentações que têm em conta a transferência do ‘camisola 25’ do Clube de Alvalade para os culés, O antigo internacional português reuniu-se com o agente do natural de Almada, de forma a encontrar uma solução que tenha em vista a mudança do jogador para a capital da região autónoma da Catalunha.

Neste início de temporada 2025/26, Gonçalo Inácio - avaliado em 45 milhões de euros - é um dos totalistas na equipa do Sporting. O defesa central verde e branco soma já 450 minutos, em cinco jogos, onde já conseguiu fazer duas assistências para golo.

Apesar dos falhanços na reta final do último mercado de transferências, Nuno Raposo acredita que o Sporting está mais forte em comparação ao ano passado. No dia de fecho do defeso, os leões não conseguiram inscrever Jota Silva dentro do prazo limite e viram Kevin ser desviado para o Fulham.

Nuno Raposo: Sporting? Pelo que vejo, oiço e leio nem vale a pena entrar em campo"

“O plantel do Sporting está mais forte. Apesar disso, fechou-se a janela de verão do mercado de transferências e instalou-se um sistema de baixas pressões sobre Alvalade que resultou num temporal que pelo que vejo, oiço e leio condena o bicampeão nacional ao fracasso”, começou por dizer no seu espaço de opinião para o jornal A Bola.

“Um psicodrama, como lhe chamou Frederico Varandas, que me parece algo exagerado. Porque tal como disse também o presidente leonino, e concordo, o plantel do Sporting está mais forte. Mas pelo que vejo, oiço e leio nem vale a pena entrar em campo, não tem hipóteses de ser campeão. E o drama não é só considerado de fora, não são poucos os Sportinguistas que já estão a entrar em depressão. Mais do que um psicodrama, um clássico da bipolaridade leonina de tempos não assim tão longínquos”, acrescentou.

Nuno Raposo: "Gyokeres e Harder? Perdeu os pontas de lança, mas só o sueco permite lamentações"

De seguida, Nuno Raposo menciona vários a presença de vários jogadores, como prova que os leões estão melhor posicionados do que no início da última temporada: “Na temporada passada começou o Sporting com Kovacevic na baliza, depois com Israel e só no inverno teve Rui Silva. Agora tem o português desde o início. Começou com Quaresma, Diomande, Debast, Gonçalo Inácio e St. Juste como centrais e agora, num sistema de apenas dois, manteve-os todos. No miolo tinha Hjulmand, Morita, Bragança e só depois da lesão do português promoveu João Simões. Agora tem os mesmos e mais Kochorashvili e num sistema de mais fácil adaptação”.

Nuno Raposo fala também das diferenças nas alas e na frente de ataque: “Tinha Fresneda e Esgaio na direita e agora na mesma lateral tem o espanhol e Vagiannidis; na esquerda tinha Nuno Santos, Maxi Araújo e Matheus Reis e agora os mesmos mais Ricardo Mangas. Mais à frente tinha Edwards, Geny, Quenda, Trincão, Pedro Gonçalves, Biel , Harder e Gyokeres. Perdeu os pontas de lança mas só o sueco permite lamentações, embora das grandes, enormes, colossais, ou não fosse um dos melhores avançados da história do clube. Porém todos os outros ficaram e agora tem mais Luis Suárez que já se viu ser de talento e ainda chegou Ioannidis, tal como o colombiano, um avançado de 22 milhões", concluiu.

Rui Malheiro deu a sua análise ao mercado do Sporting. À cabeça, o jornalista falou dos falhanços por Jota Silva, que não foi inscrito dentro do prazo limite, e Kevin que acabou desviado para o Fulham. Os dois extremos eram as prioridades de Frederico Varandas para a reta final da janela de transferências.

Rui Malheiro: "Jota Silva? Os verdes e brancos perderam um jogador incisivo no ataque à profundidade"

“O ataque do Sporting ao último dia do mercado saiu gorado. Apostar as fichas em Kevin, a caminho do Fulham, foi um ato arrojado, mesmo que se percebam os motivos que levaram os leões a quererem acertar a aquisição mais cara de sempre do ludopédio indígena. Contudo, a operação apenas serviu para que o jogador e o seu agente encaixassem verbas superiores às que estavam previstas com os 'cottagers'”, revelou em espaço de opinião para o jornal Record.

De seguida, Rui Malheiro abordou a transferência falhada por Jota Silva: “Desejo de Rui Borges, demasiado preso ao pequeno universo dos seus ex-jogadores, o ataque, por verbas desajustadas, tanto de cedência como de opção de compra, caiu no derradeiro segundo. Os verdes e brancos perderam um jogador incisivo no ataque à profundidade e com propriedades como finalizador”.

Rui Malheiro: "Ioannidis? Sobressai pela força física, poder de choque, imposição em duelos e pela argúcia a jogar de costas para a baliza"

Antes de finalizar, o especialista falou de Fotis Ioannidis, que foi o último jogador a ser oficializado pelo Sporting: “Assim, a última aquisição consumada foi a de Ioannidis, que permitirá a Borges recorrer mais vezes a uma estrutura com dois avançados, até porque Suárez é mais móvel, versátil e evoluído tecnicamente. O grego sobressai pela força física, poder de choque, imposição em duelos e pela argúcia a jogar de costas para a baliza”.

“Contudo, afiança mais presença na área no que concerne ao jogo aéreo, um convite a mais cruzamentos para a área em bola corrida e parada, até porque se trata de um avançado talhado para finalizações a um toque, a que junta belicosidade no primeiro momento de pressão como condicionador”, concluiu Rui Malheiro.