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Aldo Duscher: coração do Sporting campeão que encheu os cofres do leão

Com a Listada verde e branca, antigo internacional argentino realizou 62 partidas, marcou seis golos e conquistou um importante título

Aldo Duscher, antigo internacional argentino, foi peça fundamental do título do Sporting na temporada 1999/00
Aldo Duscher, antigo internacional argentino, foi peça fundamental do título do Sporting na temporada 1999/00

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Aldo Duscher, antigo internacional argentino nascido a 22 de março de 1979, chegou ao Sporting no início da temporada 1998/99, oriundo do Newell’s Old Boys, a troco de uma verba a rondar os 2,3 milhões de euros. O médio defensivo gerou grande expectativa nos adeptos e a verdade é que não desapontou, bem longe disso.


Logo na temporada de estreia, Aldo Duscher realizou 29 encontros (27 no Campeonato Nacional e dois na Liga Europa) na turma liderada pelo técnico croata Mirko Jozic, que pediu a sua contratação, confirmando todos os créditos que nele eram depositados no seu país natal e também na América do Sul.


Estreia a marcar de Duscher pelo Sporting aconteceu em reviravolta frente ao Braga


A estreia a marcar de Aldo Duscher pelo Sporting aconteceu a 13 de dezembro de 1998, na receção ao Braga, em jogo válido para a 15.ª jornada do Campeonato Nacional. Com os leões em desvantagem, o médio apontou o golo do empate, aos 41 minutos, e mais tarde, aos 56’, completou a reviravolta. Nessa temporada, o argentino ainda fez mais um golo, diante do Leiria.

Duscher foi coração do Sporting Campeão


No ano seguinte, que haveria de ser de muita felicidade para o Sporting, Aldo Duscher deu continuidade aos bons desempenhos com a Listada verde e branca. Assumindo-se como peça fundamental na equipa liderada, inicialmente, por Giuseppe Materazzi e, depois, por Augusto Inácio, o argentino fez 33 partidas, marcou três golos e fez uma assistência.

No jogo que fechou as contas do título que terminou com um jejum de 18 anos, diante do Salgueiros, na 34.ª jornada do Campeonato Nacional, Aldo Duscher fez o terceiro golo da goleada leonina, aos 75 minutos, juntando o seu nome no marcador aos dos colegas André Cruz (47’ e 88’) e Kwame Ayew (51’).

Aldo Duscher rendeu milhões ao Sporting e virou histórico do Deportivo

Após duas temporadas de alto nível com a camisola do Sporting, Aldo Duscher foi vendido ao Deportivo da Corunha, num negócio que rendeu 13 milhões de euros aos cofres leoninos. No histórico emblema espanhol, o argentino enfrentou algumas dificuldades iniciais, jogando só sete partidas na época de estreia. Todavia, nos anos seguintes, o médio afirmou-se, chegando mesmo a ser internacional pelo seu país em três ocasiões.

Para lá de Newell’s Old Boys (Argentina), Sporting e Deportivo da Corunha (212 partidas), Aldo Duscher representou ainda ao longo da sua carreira o Racing Santander (40 jogos, seis golos), Sevilha (54 jogos, um golo), Barcelona do Equador (sete jogos) e ENP do Chipre (oito jogos).

Aldo Duscher: “Sporting foi o que mais me marcou”

Ao todo, com a Listada verde e branca, Aldo Duscher realizou 62 partidas, marcou seis golos (Braga, por duas vezes; Leiria; Vitória de Guimarães; Marítimo e Salgueiros). No que a títulos diz respeitos, o antigo internacional argentino conquistou um Campeonato Nacional (1999/00).

Numa entrevista recente, Aldo Duscher confessou a ligação muito especial com o Sporting: “Aquele que mais me tocou o coração, porque era um jovem e conseguimos algo importante, porque as pessoas esperavam há muito por isso, foi o Sporting. Lutavam a cada ano e não conseguiam o título. Quando o ganhámos sentei-me no banco e senti a tranquilidade e a paz por essas pessoas que tanto sofreram”.


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Filipe Ramos: Campeão do mundo do Sporting atormentado por lesões

Após a conquista do Mundial sub-20 na Arábia Saudita, o médio foi transferido para o Clube de Alvalade, onde se afirmou como peça chave dos leões

Filipe Ramos foi uma das primeiras contratações do então presidente Sousa Cintra, que viu nele o novo patrão do meio-campo para a equipa do Sporting
Filipe Ramos foi uma das primeiras contratações do então presidente Sousa Cintra, que viu nele o novo patrão do meio-campo para a equipa do Sporting

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Nascido a 21 de abril de 1970, Filipe Ramos é um ex-futebolista que representou a equipa do Sporting, durante sete épocas, entre as temporadas 1989/90 e 1995/96. O antigo médio centro português teve uma carreira na qual somou 273 partidas, 119 das quais ao serviço da turma verde e branca. Ainda em Alvalade, apontou dois golos e conquistou uma Taça de Portugal em 1995/95 e uma Supertaça na época seguinte.


Um brilhante início de carreira


Filipe Ramos fez a sua formação no Torreense, clube onde também fez a sua estreia como sénior. Mesmo acabado de sair dos escalões jovens, Ramos mostrou ser uma das peças mais fundamentais da equipa de Torres Vedras, onde nas suas duas primeiras épocas na equipa principal apontou dois golos em 38 jogos.


Como se veio a verificar, as suas exibições não passaram despercebidas, quando o selecionador da seleção sub-20, e futuro treinador do Sporting, Carlos Queiroz, o chama para ser um dos convocados a representar a seleção das quinas, no Mundial do mesmo escalão. Esta dupla de jogador e treinador viria a encontrar-se apenas uns anos mais tarde, quando ambos representaram o emblema leonino.

Na Arábia Saudita, Filipe Ramos foi dos mais utilizados de Portugal em toda a prova, sendo titular em quatro das seis partidas. No final da competição, a sorte sorriu para a equipa portuguesa, que bateu na final a Nigéria por 2-0, iniciando-se assim o período da “Geração de Ouro”, da qual fizeram parte outros jogadores leoninos como João Vieira Pinto, Paulo Sousa ou Paulo Alves.


Transferência para Alvalade

A prestação de Filipe Ramos no Mundial FIFA sub-20 chamou a atenção de vários clubes para o centro-campista e um deles foi o Sporting. No verão de 1989, tornou-se numa das primeiras do presidente Sousa Cintra, que procurou nele um novo patrão para o meio-campo da equipa leonina, mas este fez poucos jogos na sua época de estreia. Ao comando de Raul Águas, Ramos realizou apenas cinco partidas.

Nova vida no Sporting e lesões

A chegada de Marinho Peres como treinador dos Leões na época seguinte, serviu como catalisador para a afirmação de Filipe Ramos no onze do Sporting. A jogar como número 8, Ramos deu continuidade à boa forma que teve quando ganhou o Mundial sub-20 e mostrou o porquê da aposta de Sousa Cintra.

Em três anos como titular absoluto da formação de Alvalade levantou dois troféus: a Taça de Portugal de 1994/95 e a Supertaça Cândido de Oliveira da seguinte época. Estes resultados e exibições permitiram que Ramos representasse a seleção nacional A por três vezes. Infelizmente, o seu bom momento de forma foi travado por lesões: na época 1995/96, apenas disputou três jogos, naquela que foi a sua última época de leão ao peito.

Período pós-Sporting e nova carreira

Após a sua saída de Alvalade, Filipe Ramos teve uma carreira mais discreta pelo futebol português, representando emblemas como o Marítimo, o Vitória de Guimarães ou a Naval e terminou o seu percurso como jogador ao serviço do Mafra, que foi o clube que lhe deu um virar de página na sua vida profissional.

Neste último emblema, estreou-se em 2005/06 como o treinador principal da equipa, cumprindo três épocas, até à sua saída para o Real Massamá, em 2009/10. Desde 2011 que Filipe Ramos é selecionador nacional jovem por Portugal, passando por escalões como os sub-15 até aos sub-19, escalão que se encontra atualmente a orientar.


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Tiago Ferreira: Eterno suplente que é exemplo de dedicação ao Sporting

Antigo guarda-redes viveu conformado com o facto de ser uma segunda escolha e nem por isso deixou de ser determinante no balneário

Tiago Ferreira continua a ser um exemplo de dedicação ao Sporting e foi sempre um elemento determinante para todo o balneário
Tiago Ferreira continua a ser um exemplo de dedicação ao Sporting e foi sempre um elemento determinante para todo o balneário

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Tiago Ferreira teve uma carreira algo discreta, mas simultaneamente marcante no Sporting. O antigo guarda-redes notabilizou-se pelo profissionalismo que sempre demonstrou ter e, apesar de nunca ter sido titular indiscutível, mostrou-se estar pronto para responder quando foi chamado. Foi, assim, que chegou aos 128 jogos de leão ao peito ao longo de 15 épocas em Alvalade.


Das distritais... diretamente para o Sporting


Nascido em Torres Vedras, a 16 de abril de 1975, Tiago iniciou o seu percurso no futebol no A dos Cunhados, antes de assinar pelo Lourinhanense, em 1991. Depois de passar pelas camadas jovens deste clube, estreou-se pela equipa principal, em 1994, e numa só época provou que merecia dar o salto das distritais para o principal escalão. Aos 20 anos, e referenciado por Ferenc Meszaros, chegou ao Sporting.


Conformado com a condição de suplente, passou duas épocas com um único jogo realizado, até ter recebido mais oportunidades em 1997. Na época seguinte jogou, finalmente, como titular, em 31 partidas, mas a contratação do renomado  Peter Schmeichel forçou o empréstimo de Tiago ao Estrela da Amadora, onde atuou por duas temporadas.

Titular que passou a suplente sem mágoa


Em 2001, Tiago regressou ao Sporting e se nos dois primeiros anos de novo com a Listada verde e branca ainda fez mais de 20 jogos, a verdade é que, a partir daí, não voltou a somar este número de partidas numa só época. Passou a ser conhecido por estar sempre disponível e por ter uma ética de trabalho exemplar.

Com a falta de espaço no plantel, o ex-guarda-redes afirmou-se, por outro lado, como um elemento de união no balneário e um apoio para os titulares que se seguiram: Ricardo e Rui Patrício. Acabou, também, por fazer parte das conquistas do campeonato e da Taça de Portugal, em 2001/02, de uma Supertaça, em 2002/03, e de mais uma Taça de Portugal, em 2006/07.

A defender o Sporting, mesmo após pendurar as luvas

Depois de terminar a carreira de jogador, em 2012, Tiago manteve-se ligado ao Sporting, como não podia deixar de ser, e passou a integrar a equipa técnica, primeiro como treinador-adjunto dos juniores, em 2012/13, e mais tarde desempenhou a mesma função na equipa B dos leões.

Em 2017, foi convidado para ser treinador de guarda-redes. A sua experiência e conhecimento da casa foram vistos como trunfos importantes na transição de jovens talentos. O antigo guardião, agora com 50 anos, ainda se mantém neste cargo, a par de Hugo Tecelão, fazendo assim parte da equipa técnica de Rui Borges.


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Mészáros: Chegou ao Sporting para render Damas e ficou na história

Guarda-redes húngaro tinha já muita experiência quando foi contratado pelo Clube de Alvalade e conseguiu tornar-se campeão nacional

Guardião Ferenc Mészáros assinou pelo Sporting em 1981 e venceu vários títulos, nomeadamente, um campeonato nacional
Guardião Ferenc Mészáros assinou pelo Sporting em 1981 e venceu vários títulos, nomeadamente, um campeonato nacional

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No início da década de 1980, o Sporting encontrava-se à procura de um guardião que trouxesse estabilidade à baliza, após a saída de Vítor Damas, e a resposta viria do Leste europeu, com a contratação de Ferenc Mészáros, um dos guarda-redes mais respeitados da Europa na altura. Pelo Sporting, chegou aos 80 jogos em duas épocas.


Antes de Portugal, já brilhava 'em casa'


Antes de pisar os relvados portugueses, o guarda-redes natural de Szekszárd já somava um vasto percurso no futebol húngaro, país que também 'enviou' para Portugal o histórico. Após uma breve passagem pelo MTK, foi no Vasas SC que cimentou o seu estatuto de lenda doméstica.


Ao serviço do clube de Budapeste, conquistou um campeonato, duas Taças da Hungria e uma Mitropa Cup, distinções que lhe valeram a titularidade na seleção. Com 29 internacionalizações, representou a Hungria nos Mundiais de 1978 e 1982, sendo este último já como jogador do Sporting.

No Sporting, só encontrou sucesso


A estreia em Alvalade foi fulgurante. Na época 1981/82, Mészáros tornou-se uma das figuras de destaque do plantel comandado por Malcolm Allison, tendo um papel essencial na campanha que culminou com a conquista do campeonato nacional e da Taça de Portugal. A solidez, segurança e experiência que transmitia à defesa leonina granjearam-lhe rapidamente a confiança dos Adeptos e o reconhecimento da crítica. Era o equilíbrio perfeito entre classe e frieza.

Na temporada seguinte, voltou a ser protagonista ao ajudar o Sporting a conquistar a Supertaça Cândido de Oliveira, encerrando assim um ciclo de títulos consecutivos. Surpreendentemente, no final dessa época, deixou o Clube de Alvalade, após 80 jogos com a Listada verde e branca, rumando ao Farense, onde jogou durante uma época. Apesar da curta estadia no Algarve, manteve o prestígio intacto.

O regresso à Hungria aconteceu em 1984, quando assinou pelo Győri ETO FC, clube no qual permaneceu duas temporadas. Mas Portugal já o tinha conquistado. Regressou ao país que o acolhera de braços abertos para integrar o Vitória de Setúbal, onde jogou por três épocas. Curiosamente, voltou a encontrar nomes familiares no Bonfim, como Jordão, Manuel Fernandes, Eurico, Zezinho e Ademar, sendo que Manuel Fernandes viria mesmo a ser seu treinador.

O fim da carreira do guardião húngaro

Quando pendurou as luvas, já com 39 anos, Mészáros não abandonou o futebol. Deu início à carreira de treinador, tendo uma breve experiência no Vasas, antes de regressar a Portugal para integrar os quadros técnicos do Sporting, como treinador de guarda-redes. Trabalhou ainda no Lourinhanense, na altura clube satélite dos leões, mantendo-se ligado à formação de novos talentos e à identidade Sportinguista. Ferenc Mészáros morreu a 9 de janeiro de 2023, aos 72 anos, mas o seu legado permanece vivo na memória dos Adeptos que o viram jogar.


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