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0O 11.º dia do julgamento de Alcochete teve Bruno Fernandes e Ristovski a falar. Os dois jogadores falaram por videoconferência, a partir do tribunal do Montijo. O jogador macedónio contou com um tradutor. Ambos falaram sobre os momentos de terror que viveram. O atual capitão do Sporting CP disse que ninguém lhe tinha tocado, mas que ouviu frases como “vamos matar-vos”. “Estava no balneário quando os indivíduos chegaram de forma gradual, com as caras tapadas. Do que consegui ver foram diretos ao Patrício e ao William, depois ao Acuña e ao Battaglia. Vi o Ricardo Gonçalves a tentar ainda segurá-los enquanto os indivíduos estavam a gritar com eles. Eu e o Seba [Coates] tentámos impedi-los mas não conseguimos, disseram que não era nada connosco. Deviam ser uns seis ou sete que se dirigiram primeiro ao Patrício e ao William. Entraram, começaram a mandar coisas pelo ar, chamaram filhos da puta, depois deram um soco nas costas ao William, uns empurrões ao Patrício e vi que bateram, com murros e pontapés, ao Battaglia e ao Acuña. Enquanto entravam no balneário ouvi frases como ‘Acuña, vou-te apanhar’, ‘Vamos matar-vos’, ‘Vocês não merecem vestir esta camisola’ e ‘Não ganhem no domingo que vão ver o que vos acontece. O Battaglia tentou vir para perto de mim, que estava na zona das macas, e tentei pegar na máquina do gelo para impedir que lhe acertassem. Atiraram-lhe um garrafão de água na zona dos braços. Não tive tempo de reagir ou pensar porque foi tudo muito rápido. A mim ninguém me tocou, tirando um que me meteu o braço e disse que não era nada comigo. Nunca tinha vivido uma coisa destas e acho que não aconteceu nada assim em lado algum. Mais do que a minha vida, pensei na minha filha e na minha mulher. Tive medo do que podia acontecer à minha família e pedi à minha mulher que pegasse na minha filha e fosse logo para o Porto”, disse. Já o defesa direito revelou que mandou a sua família para a Macedónia e que se mudou para um hotel. “No corredor que dá acesso ao balneário entraram 15 a 25 pessoas, no balneário foram uns dez ou 15. Tentaram ver quem estava de pé e quem estava sentado para perceberem em quem batiam primeiro. Eles disseram: ‘Esta é a vossa a última oportunidade, não podem jogar assim’. Houve quatro ou cinco que rodearam o Acuña e lhe deram chapadas de mão aberta na cara e na cabeça. Também consegui ver o Battaglia a ser agredido, apesar de estar a tentar defender-se, mas não eram os mesmos porque quando entraram dividiram-se. Estava muito fumo, não consegui identificar bem nenhuma das pessoas que entrou no balneário. Depois disto fiquei alojado num hotel, mandei a minha família para a Macedónia porque tinha um filho menor. Hoje quando o Sporting CP perde um jogo fico com medo e recordo esta situação", contou. O julgamento continua quinta-feira. O único jogador a falar é Daniel Podence, via Skype, visto agora jogar na Grécia.
Fotografia do Sporting CP.
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos leões confirmou abertura dos verdes e brancos à entrada de um parceiro e Chelsea é um dos nomes mais falados do momento
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0O Sporting apresentou, na passada quinta-feira, dia 19 de setembro, o Plano Estratégico produzido pela Direção verde e branca para os próximos 10 anos, que foi revelado aos Sócios e adeptos por André Bernardo. Entre vários temas, o responsável anunciou que os leões vão abrir o capital da SAD a um parceiro externo. Bruno Fernandes apoia a decisão.
"Acho que é sobretudo pelo dinheiro. Foi uma ideia que já ouvimos da boca de Frederico Varandas e que ganha força com a reestruturação financeira por parte do Sporting, que deixa o Clube com 88% do capital social da SAD, que estava nos 56%, mas, com a recompra dos VMOC's, acaba por aumentar e abre a porta à entrada de um investidor que possa garantir liquidez e possa suprir dívidas a curto, médio e longo prazo", começou por dizer, no Record na Hora.
"Parece-me uma operação natural e que pode acontecer daqui para a frente noutras sociedades. Até porque, como sabemos, desde 2021 que os bancos fecharam a torneira aos clubes, que tiveram de se virar para fundos. Não é segredo para ninguém que o Sporting se financia muitas vezes em operações com fundos, como a Sagasta. Há uma porta aberta para a entrada de um investidor, que, sobretudo, dará maior liquidez", terminou Bruno Fernandes.
Vale recordar que o Sporting anunciou, a 27 de dezembro de 2023, a recompra dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) detidos pelo Novo Banco, por uma verba a rondar os 15,4 milhões de euros, aumentado a sua participação no capital social da SAD leonina para 88%.
"O Sporting Clube de Portugal informa que adquiriu 51.416.952 de VMOC ao Novo Banco, e que após a conversão dos referidos valores aumentará a sua participação no capital social da Sporting SAD para 88%", referia o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Assista às declarações de Bruno Fernandes: