Frederico Varandas pode perder estrela do Sporting e o culpado é... Bruno Fernandes

A noite do último sábado, dia 13 de dezembro, foi de festa em Alvalade. Os leões ganharam, por esclarecedores 6-0, no Sporting - AVS SAD, referente à 14ª. jornada da Liga Portugal Betclic. No final do encontro, Rui Borges explicou aos jornalistas como viu a vitória verde e branca. Confira, aqui, tudo o que disse o treinador português no final da partida.

Em noite de goleada o Sporting alcança os cinco jogos são sofrer golos. É um bom indicador?

"A equipa foi competente. Deu resposta como tem dado, tem crescido em termos coletivos. Tirando os primeiros quinze minutos, com jogo morno, muito parado, o adversário também em cada lançamento, pontapé de baliza, uma falta demorou-se muito, tentou desde cedo adormecer um bocadinho o jogo e não nos deixou entrar no ritmo, e nos últimos quinze falhámos muitos passes por vermos as coisas tão fáceis, tirando isso, a equipa foi competente, dinâmica e depois de desbloquear o primeiro golo foi sempre atrás de mais. Feliz pela resposta que a equipa tem dado".

Catamo e Diomande falham o jogo da Taça de Portugal com o Santa Clara devido à CAN? Para si quem é a equipa que pratica melhor futebol?

"Para mim a minha equipa é sempre a melhor e tem demonstrado isso, não somos os primeiros porque, se calhar, alguma é melhor do que nós. Naquilo que é o nosso entendimento de qualidade de jogo, dinâmica, intensidade, rigor, a equipa ligada naquilo que é a energia, por estar sempre à procura de de mais, e quer jogar e quer ganhar, com dinâmica, com qualidade de jogo, no processo defensivo, no processo ofensivo, temos crescido nesse aspecto. Por isso, os meus são sempre os melhores. Catamo e Diomande não defrontam o Santa Clara."

Luis Suárez voltou a estar em destaque, até bisou. Esta forma que apresenta nesta altura da época, até pelos jogadores que não tem no ataque, é importante, assim como a goleada conseguida?

"A goleada são só três pontos, não podemos ficar muitos grandões nesse aspeto, apenas e só três pontos naquilo que é a nossa caminhada. Fomos sérios e rigorosos, podia ter sido difícil ligar a equipa depois de jogos de exigência máxima com dois grandes adversários, ligar a equipa para jogar em casa contra o último classificado, mentalmente vir do oitenta para o oito poderia ser difícil para mim, treinador, mantê-los ligados, mas, se calhar, até as mudanças foram importantes nesse sentido. Malta com energia boa, com vontade de jogar, de mostrar, para manter a equipa ligada durante o tempo todo. O Luis está a fazer bom início de época, mas também o consegue porque a equipa consegue valorizá-lo, assim como o Geny e o Maxi, que jogou noutra posição e fez dois golos. Acima de tudo valorizar o coletivo, depois vai sobressaindo um ou outro jogador, a espaços, agora foi o Luis, o jogador do mês foi o Trincão, e isso é sinal de que estão todos ligados e na mesma sintonia e valoriza o que tem sido o crescimento coletivo da equipa. É um avançado e para ele ganhar essa confiança, chegou agora, num ano em que o Sporting foi bicampeão, o avançado foi o melhor marcador, com muitos golos, é importante ele ter essa confiança e dar seguimento ao que tem sido o poder ofensivo do Sporting ao longo destes últimos anos."

Matheus Reis tem entrado sempre bem na equipa. Depois das renovações de Gonçalo Inácio e Callais considera que o brasileiro devia ser o próximo?

"Não me meto muito nesse papel, são coisas mais para a estrutura, sabem o que queremos. O Matheus tem sido muito importante, vai continuar a ser, pela experiência, caráter, é muito importante dentro do grupo."

No final, já a gerir, colocou Ioannidis e Suárez, mais pela esquerda, é uma solução para a ausência de Pedro Gonçalves ou Maxi Araújo dá resposta?

"Vamos tentando e treinando algumas coisas diferentes, mas jogue quem jogar vão dar sempre resposta. Acima de tudo é olhar para eles e senti-los com vontade de ajudar independentemente da posição e dos minutos que joga, percebe o que fazer em cada posição e isso deixa-me feliz, olho para eles e vejo-os focados."

Está quase a fazer um ano desde que chegou ao Sporting. É agora um melhor treinador e o Sporting é uma melhor equipa?

"Claramente sou melhor treinador e é melhor equipa no seu coletivo, tem mais a minha marca. Para mim não é só resultados que dita os melhores, não há ninguém que ganhe sempre. Rui Borges é mais treinador, melhor, vim para um desafio enorme, diferente de todos aqueles que tive, fez-me ver coisas diferentes, mas o crescimento de um treinador é contínuo."

Como explica a grande superioridade em ataque organizado? Maxi Araújo respondeu como pretendia num papel mais interior?

"Definimos dentro daquilo que é a estratégia do adversário e o que é a nossa ideia de jogo pequenos comportamentos para ganharmos superioridade e depois, claro, vem ao de cima o trabalho individual, temos grandes jogadores, predestinados e com muita qualidade, depois tentamos ir buscar pequenos pormenores, hoje o Geny conseguimos metê-lo mais por dentro, Vaggianidis queríamos que ele andasse a criar mais alto, mais gente por dentro, ganhámos nas larguras. Jogo interior com muita gente é difícil de marcar. O Maxi dá ali coisas diferentes, pica muito a linha defensiva, é muito agressivo nas diagonais, tem intensidade própria a atacar na área, precisávamos de agressividade a atacar a baliza, é intenso, deu-nos isso e fez golo. O Mangas tem aceleração, é muito vertical, com pequenos pormenores cria superioridade."

Gonçalo Inácio ficou no balneário ao intervalo e Hjulmand não saiu do banco. Pode justificar?

"Inácio foi para gerir, não está a cem por cento e até porque vamos perder Diomande não quisemos correr risco. O Morten ficou de fora porque estava doente, com sintomas gripais ou virose, o Iván [Fresneda] e também o Luis [Suárez] esteve. mas hoje deu demonstração do que é ser líder. Ele podia ter jogado, mas foi honesto e mostrou o que é ser verdadeiramente capitão, disse-me que não estou a cem por cento e que era melhor meter alguém que estivesse melhor, teve caráter, mostra bem o que é o respeito pela equipa e pelos colegas, foi honesto, isso deixa-me agradado."

Sem Catamo e Diomande pode ser altura para chamar jovens como Rômulo ou David Moreira?

"Os jovens da equipa B têm trabalhado connosco todas as semanas, estão preparados para dar resposta. Têm confiança da equipa técnica porque estamos atentos àquilo que tem sido o trabalho deles. Se tiver de chamar chamo, jogo com os que tiver e quero ganhar sempre, não me lamento jogo com os que tiver e vou ver competitivo, quero ganhar sempre, com maior ou menos dificuldade, com os que tenho vou ganhar."

Rui Borges confirmou as ausências de Geny Catamo e Ousmane Diomande para as próximas partidas, e revelou que Morten Hjulmand ficou no banco, no Sporting - AVS SAD, devido a doença. O treinador verde e branco viu a sua equipa triunfar por esclarecedores 6-0, e no final da partida, esteve à conversa com os jornalistas em conferência de imprensa.

Rui Borges: "O Morten ficou de fora porque estava doente, com sintomas gripais ou virose"

"Catamo e Diomande não defrontam o Santa Clara", foram as palavras de Rui Borges, após o Sporting - AVS SAD, acerca do extremo e do defesa-central. Os dois deixam os leões em breve, para se juntarem às seleções de Moçambique e Costa do Marfim, respetivamente, que vão disputar a Taça das Nações Africanas.

Depois, Rui Borges explicou algumas das ausências, e condicionantes com que teve de lidar durante o encontro da 14ª jornada da Liga Portugal Betclic, o Sporting - AVS SAD: "Inácio foi para gerir, não está a cem por cento e até porque vamos perder Diomande não quisemos correr risco".

"O Morten ficou de fora porque estava doente, com sintomas gripais ou virose, o Iván [Fresneda] e também o Luis [Suárez] esteve. mas hoje deu demonstração do que é ser líder", atirou, de seguida, Rui Borges, revelando o motivo da ausência do capitão do Sporting no 11 inicial.

Rui Borges terminou, com elogios para Morten Hjulmand: "Ele podia ter jogado, mas foi honesto e mostrou o que é ser verdadeiramente capitão, disse-me que não estou a cem por cento e que era melhor meter alguém que estivesse melhor, teve caráter, mostra bem o que é o respeito pela equipa e pelos colegas, foi honesto, isso deixa-me agradado".

O Basileia não pensa em acionar a cláusula de compra no contrato de Koba Koindredi, o que significa mais uma dor de cabeça para a estrutura verde e branca, assim que a cedência do médio ao emblema da Suíça termine, no verão de 2025/26. O nosso Jornal revela os detalhes, neste Exclusivo Leonino.

Koba Koindredi foi um negócio feito pelo Sporting, no mercado de inverno, quando Ruben Amorim ainda estava aos comandos da equipa verde e branca. Em busca de mais opções para o meio-campo na época 2023/24, os leões assinaram com o médio que vinha demonstrando bom rendimento no Estoril até esse momento.

Depois de seis meses no Sporting, onde participou em apenas oito partidas, os leões decidiram emprestar o médio ao Lausanne, da Suíça, de modo a dar mais minutos ao jogador. Nesse ano, participou em 36 encontros, e foi importante para a equipa durante a temporada, mas acabou por regressar a Alvalade no fim da época.

Este verão, os leões voltaram a não conseguir encontrar uma casa definitiva para Koba Koindredi, que acabou emprestado ao Basileia (veja os detalhes aqui). Os suíços ficaram com uma cláusula de compra opcional pelo jogador do Sporting, mas o nosso Jornal sabe que esta não vai ser acionada, e, pelo segundo verão seguido, o médio vai regressar a Alvalade depois de um empréstimo.

Koba Koindredi continua a ser, então, um problema para resolver para o Sporting. O médio contratado ao Estoril tem contrato com os leões até 2028, e uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros. Os leões vão ser obrigados a encontrar nova casa para o francês, a não ser que este consiga convencer Rui Borges durante a pré-época, um cenário que, por agora, parece muito improvável.