PRESIDENTE NÃO ACREDITA(VA) EM TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO NO CASHBALL

Frederico Varandas misturou processos do SL Benfica com Cashball, mas confia no Ministério Público e na Justiça, que agora ilibou o Sporting CP e André Geraldes

17 Nov 2020 | 12:25 |

O primeiro comentário público sobre o Cashball a 28 de maio de 2018, em uma entrevista à Tribuna Expresso, altura em que o atual Presidente do Sporting CP, Frederico Varandas, optou por se despedir das funções de médico da equipa principal de futebol do Clube, pouco depois dos acontecimentos de Alcochete.

Quando questionado sobre se a direção (de Bruno de Carvalho) estava “agarrada ao poder”, o mesmo não hesitou e acabou falar do caso Cashball que, agora, foi arquivado. No fundo, Frederico Varandas não queria acreditar “que o Cashball seja verdade, mas acredito muito menos em teorias da conspiração”.

“Não consigo compreender como é que a direção não quer compreender o que se está a passar: órgãos sociais partidos, agressões em Alcochete, o presidente não vai ao Jamor, os jogadores vão prestar declarações ao Montijo e o presidente não está lá. Isto é normal? Um diretor de futebol proibido de exercer funções pelo Ministério Público é normal? Eu não quero acreditar que o ‘Cashball’ seja verdade, mas acredito muito menos em teorias da conspiração. Quando o Benfica fala em teorias da conspiração nos casos que o envolvem, eu acredito no Ministério Público e na Justiça, que são pilares da nossa democracia. Quero ser competitivo, mas ter valores éticos. Gosto de ganhar lealmente. Não jogo sujo, mas não vou permitir que joguem sujo contra mim”, acabou por comentar.

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