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No dia 31 de maio de 1954, o Sporting recebeu e venceu o Benfica, por 4-2, com golos de José Travassos (12’), Vasques (74’), Albano (Recorde o perfil de um dos membros dos Cinco Violinos) e João Martins (87’). Em jogo de desempate dos oitavos-de-fina da Taça de Portugal, os verdes e brancos levaram de vencida, com grande categoria, o eterno rival.
O Sporting, orientado por Joseph Szabo, alinhou com Carlos Gomes, João Galaz, Manuel Caldeira, Mário Gonçalves, Juca, Fernando Mendonça, Galileu Moura, João Martins, Manuel Vasques, Albano e Travassos.
O Benfica, que tinha como técnico o argentino José Alberto Valdivieso, começou com José Bastos, Artur Santos, Fernando Gato, Francisco Moreira, João Gonzaga, Fialho, Francisco Calado, Salvador Martins, António Rosa, Arsénio Duarte e Francisco Palmeiro.
Apesar do triunfo, o Sporting não podia ter entrado pior no encontro. Logo no primeiro minuto, Arsénio inaugurou o marcador no Estádio José Alvalade. A resposta leonina surgiu pelos pés de José Travassos, que, aos 12 minutos, converteu com sucesso uma grande penalidade.
Ainda antes do intervalo, Arsénio voltou a colocar o Benfica na frente do marcador, por 2-1. Todavia, os últimos 20 minutos do Sporting foram demolidores. Vasques, aos 74’, Albano, aos 76’, e João Martins, aos 87’, fizeram o gosto ao pé e ofereceram o triunfo aos verdes e brancos.
Nesta edição da Taça de Portugal, o Sporting haveria de deixar pelo caminho, nos quartos-de-final, o Porto. Após um empate a uma bola em Alvalade, na primeira mão, os leões foram vencer por 4-2 ao reduto dos dragões. Na meia-final, e depois de um desaire caseiro por 4-2 diante do Belenenses, os verdes e brancos triunfaram por 6-0 e garantiram um lugar na final.
No jogo decisivo, realizado no Estádio do Jamor, o Sporting enfrentou o Vitória FC e acabou por conquistar a Taça de Portugal, por 3-2. João Martins (15’) e Fernando Mendonça (18’ e 54’) fizeram os golos dos leões, enquanto Sores foi responsável pelos tentos sadinos.
Antigo avançado dos verdes e brancos realizou três temporadas de alto nível em Alvalade, mas despedida acabou por não ser feliz
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Bas Dost – que recentemente viu os seus registos serem pulverizados por Viktor Gyokeres – foi um dos avançados do Sporting mais marcantes do século XXI. Nos 127 encontros que disputou com a Listada verde e branca, o ponta-de-lança neerlandês marcou 93 golos e fez as delícias dos adeptos leoninos.
Bas Dost chegou ao Sporting no verão de 2017, oriundo do Wolfsburg, a troco de 7 milhões de euros, isto depois da saída de Islam Slimani rumo ao Leicest, com os verdes e brancos a troco de 30 milhões de euros. Curiosamente, dois anos antes, o avançado neerlandês tinha bisado frente aos leões, nos 16 avos-de-final da Liga Europa.
Logo na primeira temporada, Bas Dost marcou 36 golos e fez cinco assistências em 41 encontros, assumindo-se como um dos atletas preferido dos adeptos do Sporting. Na época seguinte, o avançado neerlandês voltou a fazer das suas, registando 34 finalizações certeiras e cinco passes para golo em 49 partidas.
Depois de duas épocas de alto nível, Bas Dost passou por um verdadeiro inferno. Em 2018, após um final de época em que o Sporting falhou os seus principais objetivos, a Academia Cristiano Ronaldo foi atacada e o antigo internacional neerlandês foi um dos principais visados.
Bas Dost acabaria por rescindir contrato com o Sporting, regressando posteriormente a Alvalade, numa decisão que não foi do agrado de todos os adeptos leoninos. Todavia, o regresso do ponta-de-lança acabou por não ser inteiramente feliz, sendo que o relacionamento com Marcel Keizer não foi fácil.
Apesar de ter mercado 23 golos e quatro assistências em 35 encontros, Bas Dost não era escolha principal para Marcel Keizer. As lesões, que afetaram o avançado na temporada 2018/19, também não ajudaram a um regresso mais feliz, que acabou por ditar uma saída em 2019, rumo ao Eintracht Frankfurt.
Em 2023, num jogo entre o AZ Alkmaar e o NEC Nijmegen, Bas Dost caiu inanimado no relvado, pregando um valente susto aos adeptos do desporto rei. O avançado acabaria por colocar a carreira em suspenso, não tendo, até aos dias de hoje, regressado aos relvados, indicando provavelmente que terminou a carreira.
"Fiz muitos exames nos últimos dias e mostraram que tenho um músculo cardíaco inflamado [miocardite]. Pode haver vários motivos pelos quais um músculo cardíaco fica inflamado e as consequências podem ser bastante graves, mas tive a sorte de ter sido ressuscitado com sucesso em campo. Vou fazer uma pausa no futebol e passar os próximos tempos com minha família. Espero que todos respeitem isso", afirmou Bas Dost.
Ao todo, nos 127 encontros com a camisola do Sporting, Bas Dost marcou 93 golos, fez 14 assistências e conquistou três títulos: uma Taça de Portugal (2018/19) e duas Taças da Liga (2017/18 e 2018/19). O antigo avançado dos leões foi um dos melhores avançados que vestiu a Listada verde e branca no século XXI.
Verdes e brancos falharam grande penalidade nos últimos minutos do encontro e permitiram triunfo do eterno rival, que conquistou o título
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No dia 29 de maio de 1983, o Sporting deslocou-se ao reduto do Benfica e acabou derrotado, por 1-0, com golo de Chalana (9’). Em jogo relativo à 29.ª jornada do Campeonato Nacional, as águias levaram a melhor e acabaram por conquistar o título frente ao eterno rival, no Estádio da Luz.
O Sporting, orientado pelo técnico checo Jozef Venglos, alinhou com Ferenc Mészáros (GR), Kikas, Zezinho, António Oliveira, Carlos Xavier, Mário Jorge, Ademar (53’), Vanio Kostov, Lito (83’), Rui Jordão e Manuel Fernandes. No segundo tempo, Fernando Festas (53’) e Virgílio (83’) foram chamados a jogo.
Por sua vez, o Benfica, de Sven-Göran Eriksson, entrou em campo com Manuel Bento (GR), António Bastos Lopes, Humberto Coelho, Álvaro Magalhães, António Veloso, Diamantino (83’), Carlos Manuel, Shéu, José Luís, Chalana e Zoran Fiipovic (59’). Nené (59’) e João Alves (83’) entraram nos segundos 45 minutos.
Num Estádio da Luz completamente cheio, foi o Benfica que arrancou melhor. Logo aos 9 minutos, Chalana bateu a defensiva do Sporting e disparou para o fundo das redes, fazendo aquele que seria o único golo do dérbi eterno. Ferenc Mészáros, guardião dos verdes e brancos, nada podia fazer, sendo que o mesmo ainda defendeu uma grande penalidade no primeiro tempo.
Na segunda parte, e apesar dos esforços do Sporting, os verdes e brancos não conseguiram empatar a contenda, permitindo que o Benfica conquistasse o título. Nota para Rui Jordão, que, aos 87 minutos e no frente a frente com Manuel Bento, permitiu a defesa do guardião adversário.
Com esta derrota, que haveria de ser a sexta nas 30 jornadas desta edição do Campeonato Nacional, o Sporting acabaria por terminar a competição no terceiro lugar, com 42 pontos (18 vitórias, seis empates e seis derrotas). O Porto ficou no segundo lugar, com 47 pontos, e o Benfica no primeiro, com 51 pontos.
Esta temporada acabaria por ser ‘salva’ apenas pelo triunfo do Sporting na Supertaça Cândido de Oliveira. Apesar do desaire por 2-1 na primeira mão diante dos arsenalistas, o triunfo por 6-1 na segunda volta, com três golos de Manuel Fernandes - que morreu aos 73 anos -, ditou a vitória dos verdes e brancos na competição.
Confira o resumo do Benfica 1 – 0 Sporting, que ditou o triunfo das águias no Campeonato Nacional de 1982/83:
Conjunto verde e branco arranca vitória em dérbi com o eterno rival e está cada vez mais próximo de levantar troféu nacional
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O Sporting e o Benfica reencontravam-se para disputar o dérbi no antigo Estádio José Alvalade, no dia 27 de maio de 1962. O confronto aconteceu pela jornada 26 do campeonato e os leões saíram vitoriosos com um resultado de 3-1. Na mesma época, o emblema verde e branco viria a festejar o 11.º título de campeão nacional.
Juca, um dos técnicos mais vitoriosos em Taças de Portugal pelo Sporting, foi para campo com Libânio, Lúcio, Mário Lino, Hilário, Fernando Mendes, José Pérides, Figueiredo, João Morais, Hugo Sarmento, Géo Carvalho e Diego Arizaga. Béla Guttmann, húngaro que comandava o Benfica, avançou com Costa Pereira, Mário João, Ângelo, Germano, Fernando Cruz, Cavém, Mário Coluna, António Simões, José Augusto, Eusébio e José Águas.
A partida, que registou todos os golos na primeira parte, foi arbitrada por Décio de Freitas. O remate que abriu o ativo foi mesmo do Sporting, dado que João Morais chegou ao 1-0 aos 20’, deixando a vantagem para o lado do conjunto da casa.
O Sporting continuou por cima do Benfica no jogo e, aos 27 minutos, o grande responsável pelo 2-0 foi Hugo Sarmento, que empurrou a bola para o fundo das redes e deixou as águias preocupadas com o resultado apontado até então.
O Benfica não se deixou ficar e respondeu de imediato ao golo sofrido, cerca de dois minutos depois. Aos 29 minutos, a equipa visitante chegou ao golo por intermédio de Eusébio, que já era uma das figuras do futebol nacional naquela temporada.
Ainda cinco minutos antes da primeira parte ter sido dada como terminada, o guarda-redes do Benfica, Costa Pereira, através de uma falha impressionante, marcou na própria baliza e fez o 3-1 para o eterno rival no antigo Estádio José Alvalade.
A verdade é que a segunda parte não teve grandes emoções, mas o Sporting continuou a dominar com bola. O jogo acabou mesmo 3-1, um resultado que deixou os leões mais perto de alcançarem o título de campeão nacional, que viria a ser levantado no final da temporada 1961/62.