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Matías Fernández: Mestre das bolas paradas que marcou golo inesquecível no Sporting - Everton

Apelidado de 'Matigol', craque chileno que jogou de leão ao peito continua a ser recordado com muito carinho pelos Sportinguistas

Matias Fernández é uma das figuras mais acarinhadas pela nação Sportinguista desde o virar do milénio
Matias Fernández é uma das figuras mais acarinhadas pela nação Sportinguista desde o virar do milénio

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Matías Fernández é um ex-futebolista, nascido no dia 15 de maio de 1986, que representou o Sporting por três temporadas, entre 2009/10 e 2011/12, fazendo também o início da pré-época seguinte ao serviço dos leões. Com a Listada verde e branca, o chileno fez um total de 19 golos em 116 jogos.


Pérola de um dos maiores clubes do seu país


Matias Fernández nasceu na Argentina, mas foi mesmo no Chile que começou a dar os seus primeiros toques na bola, ao serviço do Unión La Calera. Mas, não ficou por lá muito tempo, depois de ter despertado o interesse do Colo-Colo, aquele que para muitos é o melhor clube do país, chegando a representar a equipa de infantis.


Foi neste mesmo emblema que o jovem Matías Fernández fez o resto da sua formação, estreando-se na equipa principal, ainda com idade de júnior, na temporada de 2003, e afirmando-se mais tarde na mesma, em 2004. Já a tempo inteiro na primeira equipa, o centrocampista mostrou muitas das qualidades que mais tarde deu a conhecer aos Sportinguistas, o que lhe valeu a chamada à seleção nacional chilena.

Rei da América vem para a Europa


Matías Fernández venceu o prémio de melhor jogador da América do Sul, o ‘Rei da América’, o que lhe valeu a transferência para um dos melhores campeonatos europeus, chegando ao Villarreal na temporada 2006/07. A sua aventura espanhola não teve os resultados desejados: a equipa do submarino amarelo tinha muitos jogadores para o meio-campo, forçando o chileno a jogar mais pelos flancos.

Nascimento do ‘Matigol’

Depois de três épocas no Villarreal, o Sporting pagou quase cinco milhões por 80% do passe de Matías Fernández, numa altura em que os leões não estavam na sua melhor fase e, de início, parecia que o chileno não teria grande sucesso ao ser regularmente posto no banco de suplentes por Carlos Carvalhal.

Ainda assim, na sua época de estreia, em 2009/10, Matías Fernández mostrou toda a sua qualidade técnica numa lance caricato, frente ao Everton: o chileno dá de calcanhar para o seu próprio pé, ultrapassando Jagielka e, encarando o guarda-redes, faz-lhe uma picadinha e empurra a bola para a baliza deserta. Anos mais tarde, revelou à Sporting TV que o lance, na verdade, não tinha sido intencional: “Pensei que tinha alguém atrás de mim. A verdade é que essa finta… eu fi-la assim, mas não era o que tinha pensado”.

No Estádio de Alvalade, tornou-se o rei das bolas paradas. O chileno mostrou que, para ele, a cobrança de livres diretos eram como bater penáltis, sendo ele também o encarregado das grandes penalidades leoninas, qualidades que lhe valeram a alcunha ‘Matigol’ até à sua saída do Sporting, no início da pré-temporada de 2012/13. Depois da camisola verde e branca, Matías Fernández vestiu as camisolas de Fiorentina, Milan, Necaxa, Junior Barranquilla, Colo-Colo e La Serena, este último onde terminou a sua carreira, na época de 2022.


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Armando Barros: Passagem pelo Sporting ficou marcada por polémica

Histórico jogador dos leões teve alguns episódios que geraram muita discussão ao longo da sua carreira, tendo representado o Clube por oito épocas

Armando Barros, antigo jogador do Sporting, esteve envolvido em algumas polémicas no clube onde passou oito épocas
Armando Barros, antigo jogador do Sporting, esteve envolvido em algumas polémicas no clube onde passou oito épocas

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Armando Coelho Barros, nascido a 12 de maio de 1929, em Fafe, foi um médio que só passou por dois clubes no futebol profissional. Formado no emblema da sua cidade natal, o Sporting de Fafe, o jogador viria a representar ainda os leões lisboetas e os vimaranenses.


Primeiros passos no Sporting


Armando Barros chega ao Lumiar para integrar a equipa de reservas do Sporting em 1949/1950. Inicialmente jogava a interior, mas depois passou a jogar mesmo no meio-campo, sendo até apontado como o possível sucessor de Carlos Canário na posição de médio-direito, um papel muito difícil de conquistar.


Nos primeiros tempos foi atrapalhado pelo serviço militar, mas na época 1951/1952 conseguiu a primeira titularidade e os Adeptos já pensavam ter encontrado o sucessor para o lado direito do meio-campo do Sporting. Ainda nessa partida, foi agredido e teve de ser operado de urgência, o que fez com que perdesse o lugar que estava a conquistar.

A polémica


Quando regressou à atividade, envolveu-se numa polémica e foi dispensado depois de ter tentado forçar uma saída para o Porto, que lhe teria oferecido um grande salário. Acabou noutro clube do Norte, mas não nos dragões.

O jogador percebeu os seus erros e no final da temporada enviou uma carta à Direção a pedir desculpa pelas atitudes que teve, o que gerou um apelo dos seus colegas à reintegração no grupo e resultou na revogação do castigo.

Pelo Sporting, chegou aos 62 jogos e conquistou quatro Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal, em oito épocas ao serviço do clube, sendo que a melhor foi em 1952/1953, onde foi titular em quase todos os jogos. As suas últimas quatro temporadas no futebol profissional foram ao serviço do Vitória de Guimarães.

No conjunto vimaranense, encontrou a sua veia goleadora e conseguiu atingir a marca dos 19 golos em 55 jogos. O médio acaba a carreira com um total de 129 jogos e 19 golos, todos apontados ao serviço do Vitória de Guimarães. Armando Barros morreu em 2003 com 74 anos de idade e recebeu a devida homenagem do Sporting.


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Onyewu: Capitão América que foi afastado do Sporting ao fim de uma época

Defesa-central dos Estados Unidos teve como sua casa o Estádio de Alvalade por apenas uma temporada, tempo que lhe valeu uma nova alcunha

O defesa central americano representou o Sporting por apenas uma temporada, na época desportiva 2011/12
O defesa central americano representou o Sporting por apenas uma temporada, na época desportiva 2011/12

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Nascido a 13 de maio de 1982, Oguchi Onyewu é um ex-jogador de futebol que representou o Sporting por apenas uma temporada, em 2011/12. No seu curto tempo no Clube de Alvalade, o defesa-central disputou 31 jogos de leão ao peito, apontado cinco golos.


Início no ‘soccer’


Com pais nigerianos, Oguchi Onyewu nasceu nos Estados Unidos, onde começou a jogador futebol no Project-40, um modesto clube do estado da Florida, ficando por lá apenas uma temporada, até se juntar ao campeonato universitário americano pelos Clemson Tigers. Realizadas duas temporadas na faculdade, o central mudou-se para a França, com o objetivo de jogar pelo Metz.


Uma tourneé europeia

A aventura no Metz não foi de grande sucesso, com Onyewu a fazer apenas três jogos pela formação francesa, até ser emprestado ao La Louviére, do campeonato da Bélgica, em 2003/04. O defesa chamou as atenções das grandes equipas do seu campeonato, o que lhe valeu uma transferência para um dos clubes com maior tradição do país: o Standard Liége, onde se afirmou como titular.


Após duas épocas e meia como titular na defesa do clube de Liége, Oguchi Onyewu foi emprestado no decorrer da temporada 2006/07 ao Newcastle. A cedência do jogador foi de muito curta duração, regressando novamente aos belgas do Standard para mais duas temporadas. O retorno ao campeonato belga foi de grande sucesso, valendo-lhe uma transferência para um gigante europeu: o AC Milan.

Chegada ao maior de Portugal

A sua passagem pela Serie A foi de apenas um jogo, sendo logo emprestado ao Twente. Com o fim do seu contrato no Milan, o Sporting contratou o jogador, em 2011/12, a custo zero, assassinando o jogador com um contrato com um valor de 25 milhões de cláusula de rescisão.

Na sua chegada ao Estádio José Alvalade, a impressionante envergadura física e a presença no jogo aéreo impressionaram os Sportinguistas, que o apelidaram de ‘Capitão América’. Enquanto jogador do Sporting apenas representou o Clube por uma temporada, onde fez 35 jogos e marcou cinco golos. Na temporada seguinte, acabou por ser emprestado à equipa do Málaga.

Ainda com mais um ano de contrato, no início da temporada 2013/14, o Sporting rescindiu o vínculo com o jogador: o treinador Leonardo Jardim não contava com Oguchi Onyewu e o defesa era um pesado encargo financeiro numa altura em que o Clube passava dificuldades económicas.

Após a sua saída do Sporting, Oguchi Onyewu representou clubes como o Queens’ Park Rangers, Sheffield Wendnesday, Charleton Atheltic e, em 2017, terminou a sua carreira no seu país de nascimento ao serviço do Philadelphia Union, da Major League Soccer, divisão cimeira do futebol dos Estados Unidos.


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Carlos Bueno: Curta passagem pelo Sporting marcada por póquer inesquecível

Com fama de goleador, o avançado uruguaio teve a oportunidade de passar pelo Estádio José Alvalade, onde não convenceu totalmente

Carlos Bueno teve o seu maior momento no Sporting ao marcar um poker, num jogo de reviravolta contra o Nacional
Carlos Bueno teve o seu maior momento no Sporting ao marcar um poker, num jogo de reviravolta contra o Nacional

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Nascido a 10 de maio de 1980, Carlos Bueno é um ex-jogador de futebol que representou o Sporting por apenas uma temporada, num empréstimo para 2006/07. Na sua curta passagem pelos leões, o uruguaio vestiu a listada verde e branca por 18 vezes, contribuindo para sete golos e duas assistências.


Goleador desde o princípio


Natural de Artigas, Carlos Bueno iniciou o seu percurso no futebol logo por um dos maiores emblemas do Uruguai, o Peñarol, integrando a equipa de juniores em 1998. A verdade é que o jogador impressionou e, na temporada seguinte, foi chamado para o plantel principal do clube.


Ao serviço dos seniores do Peñarol, o jovem Bueno foi chamando atenções, muito pela sua veia goleadora. Em 2000, começou a ser opção regular e na temporada 2004 foi mesmo chamado para representar a seleção do Uruguai na Copa América, pela qual marcou três golos em cinco jogos.

Na sequência do seu bom momento pela seleção nacional uruguaia, Carlos Bueno fez aquela que foi a sua melhor época ao serviço do Penãrol, apontando 29 golos em 31 jogos. Com este registo impressionante, o avançado chamou as atenções do futebol europeu e foi contratado pelo PSG, embora sem conseguir impressionar.


Em Alvalade por empréstimo

Na temporada 2006/07, o clube parisiense emprestou Carlos Bueno à equipa do Sporting, que pagou um milhão e meio de euros pelos serviços do jogador. O treinador Paulo Bento estava em busca de uma outra presença na grande área adversária, que pudesse fazer parelha com Liedson. A verdade é que a experiência acabou por não ter os resultados esperados, mas, ainda assim, o uruguaio teve os seus grandes momentos em Alvalade.

Carlos Bueno marcou dois golos numa partida contra o Pinhalnovense, a contar para a Taça de Portugal, competição que os leões venceram essa temporada. Mas o seu maior momento de destaque foi numa partida contra o Nacional da Madeira: num jogo que o Sporting perdia por 1-0, o uruguaio saiu do banco e marcou quatro golos, assim iniciando uma reviravolta de 5-1.

Pós Sporting e final de carreira

Este grande momento do avançado não foi suficiente para a sua continuidade no Sporting, que optou por não ficar com o jogador a título definitivo e a restante carreira de Carlos Bueno foi marcada por sucessivas mudanças de clube. Após a sua saída de Alvalade, o uruguaio jogou no Boca Juniors, regressou ao Peñarol, atuou na Real Sociedad, Universidad do Chile, Querétaro, San Lorenzo, Universidad Católica, Belgrano, San Martin, Sarmiento de Junín, Argentinos Juniors, Liverpool Montevideo, Santa Tecla, Wanderers, Cerro Largo e Artigas, este último onde terminou a sua carreira em 2024.


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