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Jogos

Sporting resgata empate e oferece campeonato... ao Benfica

No decorrer do jogo, já haviam que celebrasse o título, mas o golo do Sporting, já ao cair do pano, fez gelar os adeptos da casa

Os adeptos do Belenenses já celebravam a conquista do título, mas o Sporting teve uma palavra a dizer na decisão do campeonato
Os adeptos do Belenenses já celebravam a conquista do título, mas o Sporting teve uma palavra a dizer na decisão do campeonato

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No dia 24 de abril de 1955, o Sporting deslocou-se ao Campo das Salésias para defrontar o Belenenses numa partida a contar para a 26.ª - e última - jornada do Campeonato Nacional 1954/55. A partida terminou com um empate a dois, com os golos da formação leonina a serem apontados por Albano (11’) e João Martins (86’).


Nessa tarde de futebol, o técnico Alejandro Scopelli escolheu Carlos Gomes, João Galaz, Manuel Passos, Armando Barros, Manuel Caldeira, Juca, Albano, Travassos, León Mokuna, Hugo Sarmento e João Martins, para compor o onze do Sporting. Do lado dos azuis do Restelo, jogaram de início José Pereira, Vicente Lucas, Carlos da Silva, Serafim Neves, Miguel Di Pace, Francisco Pires, Raul Figueiredo, Tito, José Dimas, Ricardo Pérez e Matateu.


Não chegou para o “penta”


Na altura, o Sporting era o tetracampeão nacional, após levantar o troféu de forma sucessiva entre 1950 e 1954. Infelizmente, o pentacampeonato tornou-se numa miragem quando as equipas chegaram à última jornada. O Sporting estava em terceiro lugar com 37 pontos, menos um que o segundo classificado Benfica e dois a menos que o líder Belenenses. Os leões tinham ainda uma palavra a dizer na prova, visto que no dia da decisão iriam defrontar os azuis do Restelo.

João Martins e o momento de raiva


No Campo das Salésias, o Belenenses entrou em campo sabendo que apenas dependia de si para se sagrar campeão, enquanto o Benfica dependia de terceiros. Com essa informação em mente, os comandados de Fernando Riera entraram em força no jogo e Ricardo Peréz abriu o marcador para os da cruz de cristo: 1-0 com apenas três minutos da partida. Já sem hipótese de ganhar o campeonato, o Sporting lutou pela sua honra e assim o fez. Albano fez abanar as redes da baliza adversária e calou os muitos adeptos benfiquistas, que na semana anterior, acusaram os leões de falhar golos de forma propositada para prejudicar os encarnados e empatou a partida a um (11’).

Ainda antes do primeiro tempo terminar, o árbitro assinalou penálti para o Belenenses, que foi cobrado pelo goleador de serviço das Salésia, Matateu. Aos 41 minutos da partida, o avançado repôs a vantagem azul no marcador e a liderança do campeonato para o seu clube.

A segunda parte foi um misto de emoções para os adeptos da casa: no início houve nervosismo, mas com o Belenenses a ter maior parte do domínio de bola, o sentimento passou para alegria. A massa associativa do clube da cruz de Cristo já celebrava o campeonato antecipadamente e muitos insultavam os jogadores do Sporting, mas no final tomaram um verdadeiro balde de água fria.

Já enervado com o comportamento das bancadas, o “Sexto Violino” João Martins lançou um autêntico 'míssil' à baliza de José Pereira, a apenas dois minutos dos 90. O pontapé do avançado dos leões não foi o único momento de fúria que teve no jogo, já que ao celebrar o remate certeiro, teve descarga emocional e terminou a partida em lágrimas. 2-2 foi o resultado final e as bancadas do Campo das Salésias não queriam acreditar no sucedido.

O Benfica teve a agradecer ao Sporting

A vitória do Sporting sobre o Belenenses entregou o campeonato de bandeja ao seu eterno rival, Benfica, que ao mesmo tempo venceu o Atlético por 3-0, em Carnide. No final do dia, o Benfica sagrou-se campeão nacional, terminando a prova com 39 pontos, os mesmo que o segundo classificado, Belenenses. Já para o Clube de Alvalade, a vitória permitiu que os leões terminassem na terceira posição da tabela, com 37 pontos.


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Sporting empata com o Porto, mas fica pelo caminho na Taça de Portugal

Clube de Alvalade recebeu os dragões em sua casa, mas a igualdade no marcador não foi suficiente para dar continuidade na competição

O empate dos leões contra o Porto por 3-0, não foi suficiente para a continuidade do Sporting na Taça de Portugal
O empate dos leões contra o Porto por 3-0, não foi suficiente para a continuidade do Sporting na Taça de Portugal

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Na tarde de 23 de abril de 1944, o Sporting defrontou a equipa do Porto, no Estádio de Lisboa, num jogo da segunda-mão dos oitavos-de-final da Taça de Portugal 1943/44. A partida terminou com uma igualdade a três, com os golos leoninos a serem apontados por Albano (15’, 42’) e Fernando Peyroteo (52’).


Nesse dia, o técnico Joseph Szabo apostou de início em Azevedo, Octávio Barrosa, Álvaro Cardoso, Eliseu, Carlos Canário, Manecas, Adolfo Mourão, Fernando Peyroteo, João Cruz, António Marques e Albano. Já do lado portista, Lippo Hertzka lançou Barrigana, Sarrea, Gulhar, Alfredo Pais, Álvaro, Maiato, Correia Dias, Lourenço, Gomes da Costa, Pinga e Araújo.


Era obrigatório ganhar


Das várias equipas que podiam ter saído no sorteio, o destino ditou que o Sporting teria de defrontar o seu rival histórico, Porto, logo na primeira eliminatória da competição. Na primeira mão os dragões receberam os verdes e brancos no Estádio do Lima, jogo que infelizmente, não correu de feição aos leões. A partida terminou com 2-0 no marcador, a favor dos visitados, que marcaram os seus golos de rajada, através de Correia Dias (61’) e Pinga (64’).

Com o resultado da primeira-mão, apenas ganhar não bastava para o Sporting garantir o apuramento para os quartos-de-final: era necessário vencer por uma vantagem de três golos quando as equipas se defrontaram em Lisboa no segundo jogo da eliminatória, isto se os leões quisessem cumprir o objetivo de passar para a seguinte fase da prova.


Em Lisboa, o jogo foi equilibrado

Ciente que o jogo partia com o Sporting em desvantagem, Joseph Szabo ordenou que os seus jogadores tivessem um futebol orientado para o ataque, aposta que deu frutos, quando no primeiro quarto de hora de jogo, Albano abriu o marcador e fez o primeiro dos leões: 1-0 e 15 minutos de jogo. Mas, infelizmente, o Porto respondeu, quando aos 32 minutos, Correia Dias empatou a partida e manteve a vantagem de dois golos para os dragões na eliminatória. Ainda antes da chegada do intervalo, Albano, de novo, fez abanar as redes de Barrigana e devolveu ao Sporting a liderança no resultado: 2-1 (42’).

A segunda parte iniciou-se com a equipa de Szabo a todo o gás. Aos 52 minutos, Fernando Peyroteo aumentou a vantagem para o Sporting para 3-1 e repôs a igualdade na eliminatória. Com possibilidades de remontada nos oitavos, os leões continuaram busca do golo, mas quando se puxa a manta de um lado, destapa-se do outro.

O Porto aproveitou-se do direcionamento ofensivo da equipa da casa para marcar dois golos nos últimos 15 minutos. O primeiro desses, chegou pelos pés de Araújo, aos 77, e o segundo foi apontado por Lourenço aos 82. A formação azul e branca empatou a partida (3-3) e matou as esperanças do Sporting passar à fase seguinte.

Estava algo melhor guardado para o Sporting

Com o 5-3 final na eliminatória, o Porto deixou os leões pelo caminho e seguiu para os quartos-de-final, onde foi eliminado pela formação do Estoril-Praia, que nas duas mãos venceu os dragões por 3-2 e 2-1. Já o Sporting, não baixou os braços e seguiu firme no resto da temporada e no final da época celebrou o seu segundo Campeonato Nacional na história do Clube.


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Sporting vence Porto em casa, mas não impede dragões de conquistarem o título

Equipa verde e branca recebeu os rivais do Norte em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte

Sporting bateu o Porto em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte, por intermédio de Walter
Sporting bateu o Porto em Alvalade, com o único golo do encontro a surgir ainda na primeira parte, por intermédio de Walter

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Na primavera de 1956, o Sporting atravessava um momento de transição. Após o adeus de Alejandro Scopelli do comando técnico, consumado após um empate a uma bola frente à Académica em Coimbra, os leões viam-se temporariamente entregues a Anselmo Pisa, treinador dos juniores, enquanto aguardavam a chegada de Abel Picabêa para assumir o leme da equipa principal.


Uma batalha sem prémio, mas cheia de significado


A receção ao Porto, em Alvalade, era mais do que um jogo: era uma afirmação de orgulho. O Sporting já não lutava pelo título, mas o encontro tinha um peso simbólico, pela honra de vencer um rival histórico. Para os portistas, pelo contrário, cada ponto era vital. Disputavam taco a taco com o Benfica a liderança do campeonato e vinham galvanizados para Lisboa, viajando de comboio e até de avião, num entusiasmo incomum para a época.


Do lado nortenho, a preparação para o jogo foi marcada pelo silêncio imposto por Yustrich, o polémico treinador brasileiro dos dragões, que vetou os seus jogadores de falarem à imprensa, uma decisão que já mostrava a tensão e o foco da comitiva azul e branca.

Os onzes... e o golo solitário


A equipa leonina alinhou com Carlos Gomes, Caldeira, Passos, Joaquim Pacheco, Walter, Juca, Rocha, Vasques, Miltinho, Travassos e Martins. Já os dragões, jogaram de início com Pinho, Virgílio, Osvaldo Cambalacho, Miguel Arcanjo, Pedroto, Monteiro da Costa, Gastão, Perdigão, Teixeira, Hernâni e Jaburú.

O Sporting entrou com garra e logo aos cinco minutos quase abriu o marcador. Martins escapou pela esquerda e cruzou para Vasques, que rematou ao ferro, sem preparação. O golo acabaria por surgir aos 15 minutos. José Travassos bateu o canto e Walter elevou-se entre os defesas portistas para cabecear com precisão e potência para o fundo das redes. Estava feito o 1-0.

A meia hora trouxe o que muitos consideraram a melhor jogada do encontro: Rocha arrancou pela direita, centrou para Martins que, após receção primorosa, disparou com selo de golo. Mais uma vez, o poste negava a festa aos Sportinguistas, que estavam cada vez mais confiantes na vitória.

Segunda parte de emoções e polémica

O segundo tempo trouxe maior equilíbrio. O Porto ensaiou finalmente a sua primeira jogada de perigo e, numa confusão na área, a bola bateu na mão de Walter, que garantiria, mais tarde, ter sido totalmente involuntário. Logo depois, uma jogada de génio de Miltinho: após passe de Martins, o brasileiro fintou Pinto e, quase sem ângulo, rematou de calcanhar para golo. No entanto, o árbitro anulou o lance por fora-de-jogo, decisão muito contestada pelos leões e pelo público.

Aos 80 minutos, Gastão teve nos pés o empate, com Carlos Gomes fora da baliza. Mas Walter, numa recuperação fantástica, salvou sobre a linha aquele que parecia ser o golo inevitável dos portistas. Ainda nos instantes finais, Gastão voltaria a introduzir a bola nas redes, mas o lance foi corretamente invalidado por nova posição irregular.

Triunfo justo e Travassos em destaque

O jogo terminou com um justo 1-0 a favor do Sporting. Travassos, figura incontornável, espalhou classe pelo relvado, sendo o melhor em campo, e Anselmo Pisa, visivelmente emocionado no final, comentou: “Foi um jogo bem disputado no qual o Sporting atuou bem e mereceu inteiramente a vitória". Os azuis e brancos, no fim da época, festejaram o campeonato, com 43 pontos, enquanto que os leões se ficaram pelo quarto posto, com 36.


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Entrada a matar merecia mais: Sporting empata contra o Benfica

Turma leonina entrou na partida de “faca nos dentes”, mas deixou-se empatar num jogo pautado pelo equilíbrio entre os dois rivais

A entrada de rompante do Sporting não foi o suficiente para levar de vencido o Benfica, num dérbi que terminou com uma igualdade a um
A entrada de rompante do Sporting não foi o suficiente para levar de vencido o Benfica, num dérbi que terminou com uma igualdade a um

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No dia 22 de abril de 2017, o Sporting enfrentou o seu eterno rival, Benfica, no Estádio de Alvalade, em jogo para a 30.ª jornada da Liga NOS 2016/17. A partida terminou com uma igualdade a uma bola, com os golos a serem faturados por Adrien Silva (5’) e Victor Lindelof (66’).


Nessa noite, Jorge Jesus apostou em Rui Patrício, Ezequiel Schelotto, Sebastián Coates, Paulo Oliveira, Jefferson, William Carvalho, Gelson Martins, Adrien Silva, Bruno César, Bas Dost e Alan Ruiz. Já do lado do Benfica, Rui Vitória lançou Ederson Moraes, Nélson Semedo, Luisão, Victor Lindelof, Álex Grimaldo, Ljubomir Fejsa, Toto Salvio, Franco Cervi, Pizzi, Kostas Mitroglou e Rafa Silva.


O Sporting entrou no jogo para ganhar


Com apenas cinco minutos no relógio, Ederson errou ao tentar dominar um passe de Luisão, que deu oportunidade de Bas Dost galgar metros e tentar recuperar a bola. Ao tentar corrigir o seu erro, o guarda-redes brasileiro comete falta sobre o avançado dos leões e foi assinalada grande penalidade para o Sporting. Para bater foi chamado o especialista, Adrien Silva, que converteu com sucesso e fez assim o 1-0 para a equipa da casa.

O Benfica pareceu acusar o golo madrugador e o Sporting tentou aproveitar para aumentar a vantagem, mas não conseguiu, visto que os verdes e brancos mostraram ser algo displicentes no último terço do terreno. A derradeira oportunidade da primeira parte acabou por ser dos encarnados, quando um remate de Pizzi obrigou Rui Patrício a uma defesa apertada e marcou aquela que seria, a toada do segundo tempo.


Os papéis inverteram-se na segunda parte

O segundo tempo até se iniciou com duas oportunidades flagrantes, desperdiçadas pelo goleador máximo dos leões, Bas Dost, e mal sabia o Sporting da importância de concretizar apenas uma dessas chances. O jogo alterou-se e o domínio passou a ser da formação encarnada, que se viu forçada a correr atrás do prejuízo.

Aos 66 minutos de jogo, após falta cometida pela formação do Sporting, o Benfica beneficiou de um livre direto, ainda a uma distância considerável da área verde e branca. Ninguém faria prever que o central das águias Lindelof disparasse um autêntico míssil à baliza de Rui Patrício, que o deixou sem reação. O momento de inspiração do sueco valeu o empate na partida (1-1) e o jogo terminou mesmo com a divisão de pontos para ambas as partes.

Resultado anti-climático não mexeu nas contas

Com o empate no Dérbi, nada se alterou na conjuntura do campeonato. A equipa do Benfica entrou e saiu da partida na primeira posição, onde se manteve até às quatro jornadas finais da competição, sangrando-se assim o campeão da Liga NOS 2016/2017. Já o Sporting, com o ponto feito naquela jornada, manteve-se no último lugar do pódio até ao final da prova, terminando com 70 pontos, menos seis que o segundo classificado, o Porto.


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