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Jogadores

Yannick Djaló: Produto da formação do Sporting de pouco sucesso… no Benfica

Jovem jogador tardou a afirmar-se no plantel dos leões e a relação com os Adeptos apenas azedou quando se transferiu para o rival encarnado

Yannick Djaló foi sempre aposta regular na sua passagem pelo Sporting, mas nunca se afirmou como titular
Yannick Djaló foi sempre aposta regular na sua passagem pelo Sporting, mas nunca se afirmou como titular

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Nascido a 5 de maio de 1986, Yannick Djaló é um ex-futebolista que representou o Sporting por cinco épocas e meia, entre 2006/07 e 2011/12. Vindo da Academia de Alcochete, o avançado realizou 156 jogos pelo plantel principal dos leões, onde apontou 34 golos e venceu duas Taças de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira, a jogar de verde e branco.


Da Guiné-Bissau para Alcochete


Yannick Djaló nasceu na Guiné-Bissau, mas rapidamente se mudou para Portugal, onde começou a dar os seus primeiros toques na bola, ao serviço da equipa de iniciados do Estação, da Covilhã. Mas rapidamente deu nas vistas e, após duas temporadas ao serviço do clube do distrito de Castelo Branco, foi chamado para integrar a equipa de juvenis do Sporting, em 2001/02.


Com apenas 16 anos, foi aposta de Laszlo Boloni num jogo particular contra o Alverca e acabou mesmo por marcar, o que lhe valeu uma grade de “Coca-Colas” por aposta com o técnico romeno. Nas temporadas seguintes, dividiu o seu tempo entre os juniores e a equipa B, até que em 2005/06, na sua primeira temporada como sénior, foi emprestado à formação do Casa Pia, que disputava o seu futebol na segunda divisão portuguesa. Ao serviço dos gansos, Djaló marcou 16 golos em 26 partidas disputadas.

Chegada ao plantel principal


Na temporada 2006/07, Yannick Djaló foi chamado para integrar a equipa principal do Sporting, pelo treinador Paulo Bento, que já o conhecia de ter treinado o jogador no plantel de juniores. Nesse mesmo ano, o avançado foi opção regular, marcando seis golos e seis assistências em 35 jogos disputados e contribuiu para a conquista da Taça de Portugal.

Complicada saída para o rival

Ao longo do seu percurso pelo Sporting, Djaló mostrou ter qualidades técnicas, principalmente na velocidade, e apesar de ser sempre opção regular para todos os treinadores que passaram pelo Clube, o extremo tardou em afirmar-se, seja por lesões ou momentos de forma irregulares, o que fez com que a direção de Alvalade o quisesse transferir para o Nice, em 2011/12. O negócio acabou por cair por terra quando alguma da documentação entrou com atraso e o emblema francês recusou pagar o milhão de euros que tinha acordado pelo jogador.

Com este caso em tribunal, no reabrir do mercado de transferências, Yannick Djaló mudou-se para o outro lado da Segunda Circular, sendo um pedido especial do técnico Jorge Jesus, que dizia transformar o jogador num dos melhores do campeonato português. Mas as promessas do treinador do Benfica foram em falso, visto que Djaló apenas realizou cinco jogos essa temporada.

Mesmo contratualmente ligado ao Benfica, Djaló não voltou a vestir a camisola dos encarnados, sendo emprestado a equipas como o Toulouse, San José Earthquakes e Mordovia Saransk. Quando o seu contrato acabou, fez as malas para o campeonato tailandês, onde jogou no Ratchaburi por duas temporadas, mais uma em que esteve emprestado ao Vitória de Setúbal, terminando as suas últimas temporadas como jogador de futebol, sem ter qualquer expressão nos emblemas que representou.


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Beto: Rejeitou Real Madrid e acabou "empurrado" para fora do Sporting

Conhecido pela sua raça e determinação, central foi nascido e criado no Clube de Alvalade, onde chegou mesmo a ser capitão dos leões

Beto fez a sua formação no Sporting, onde venceu todas as provas nacionais e cumpriu o sonho de capitanear o seu Clube de coração
Beto fez a sua formação no Sporting, onde venceu todas as provas nacionais e cumpriu o sonho de capitanear o seu Clube de coração

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Nascido a 3 de maio de 1976, Beto Severo é um ex-futebolista que representou o Sporting por nove épocas e meia, entre as temporadas 1996/97 e 2005/06. Formado em Alvalade, o antigo defesa-central apontou 25 golos em 315 jogos de leão ao peito, onde ainda conquistou duas Ligas Portuguesas, uma Taça de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira.


Qualidade veio desde a formação


Natural de Lisboa, Beto Severo iniciou a sua carreira futebolística ao serviço do CAC , na equipa de infantis do clube de Odivelas, mas não ficou por lá muito tempo. Ao chegar ao escalão de juvenil, o central entrou pelas portas do Sporting. Em Alvalade, a sua raça e capacidade técnica impressionaram os selecionadores jovens da seleção portuguesa, sendo convocado para o Mundial sub-20 de 1995 e, no ano seguinte, para os Jogos Olímpicos de 1996.


A sua espera compensou

Ao atingir a idade de sénior na equipa do Sporting na temporada 1994/95, o Clube emprestou Beto à formação do segundo escalão do futebol português do União de Lamas e, no ano seguinte, foi novamente cedido, desta vez ao Campomaiorense, onde foi treinado por um dos símbolos máximos dos leões, Manuel Fernandes.


Na formação alentejana, disputou 19 jogos e marcou um golo, números que, na temporada 1996/97, lhe valeram o regresso a Alvalade, desta vez ao serviço do plantel principal. Pelo Sporting, estreou-se na equipa A numa derrota por 2-0 frente aos franceses do Metz, em partida a contar para a Taça UEFA. Beto, rapidamente, mostrou as qualidades do seu futebol, tal como já o tinha feito nos escalões de formação, e o técnico Robert Waseige apostou no jovem para ser a peça central da defesa dos leões, tirando o lugar do experiente Marco Aurélio.

A temporada 1999/00 foi mesmo de sonho para Beto Severo. O central formou uma brilhante dupla defensiva com o brasileiro André Cruz e foi uma das principais figuras do plantel que terminou com um jejum de 18 anos sem campeonatos para o Sporting, que lhe valeu a presença no Euro 2000, a sua primeira convocação para uma fase final de uma prova internacional.

Na temporada 2001/02, alcançou um novo patamar no seio do Clube. O técnico Laszlo Boloni elegeu Beto para ser o novo capitão do Sporting, ocupando a função anteriormente desempenhada por Pedro Barbosa. Para além de um feito pessoal, o central conquistou uma dobradinha, ao se ter sagrado, novamente, campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal.

A única coisa que ficou por fazer

Assumidamente Sportinguista e a capitanear o seu Clube de coração, Beto fez a transição do antigo para o novo Estádio José Alvalade. O defesa estava a concretizar o seu sonho de criança e, entretanto, chegou a assumir: "O meu grande sonho de menino quando cheguei a Alvalade não era ir para o Real Madrid ou outro clube europeu, mas sim chegar à 1ª equipa do Sporting”. E os blancos chegaram mesmo a avançar pelo jogador, mas o amor à camisola falou mais alto.

Beto acabou mesmo por sair no decorrer da temporada 2005/06 para o Bordéus, a mando do treinador Paulo Bento, o que não lhe deu a oportunidade de realizar outro dos seus objetivos pessoais: "Queria ter feito a carreira toda no Sporting, mas fui empurrado", relatou o antigo jogador numa entrevista dada recentemente ao podcast '90+3'.

Regresso a casa em novas funções

Após a saída do Sporting, Beto realizou mais seis temporadas de futebol profissional, ao serviço do Bordéus, Recreativo de Huelva, Belenenses e Alzira e, com o terminar da sua carreira enquanto futebolista, regressou a Alvalade em 2011, como diretor de relações internacionais. O antigo central fez também parte da direção de Bruno de Carvalho e foi dos poucos membros que não fez parte do despedimento coletivo de 2017. Mas não ficou muito tempo longe do Clube, ao ser chamado por Sousa Cintra para desempenhar funções na academia, no pós-crise de 2018 e, mais tarde, como team manager do plantel principal da presidência de Frederico Varandas.


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Carlos Martins: Promessa do Sporting que terminou no... Benfica

Relação com os adeptos do Clube de Alvalade nunca foi fácil e mudança para o eterno rival dos leões acentuou ainda mais esse facto

Formado no Sporting, Carlos Martins foi desde cedo uma jovem promessa, mas problemas disciplinares prejudicaram a sua carreira
Formado no Sporting, Carlos Martins foi desde cedo uma jovem promessa, mas problemas disciplinares prejudicaram a sua carreira

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Nascido a 29 de abril de 1982, Carlos Martins é um ex-futebolista que representou o Sporting por cinco épocas e meia, entre 2000/01 e 2006/07. O antigo médio ofensivo formado em Alvalade realizou 98 jogos pelos leões, nos quais apontou 13 golos e, ainda de Listada verde e branca, venceu uma Supertaça Cândido de Oliveira.


Pai trouxe-o a Alvalade


Natural de Oliveira do Hospital, Carlos Martins iniciou o seu percurso no futebol de formação num emblema da sua terra natal, o Tourizense. Vendo as suas habilidades e no jogador que se podia tornar um dia, o seu pai convenceu o jovem a mudar-se para Lisboa, para jogar na equipa de infantis do Sporting.


Assim que chegou a Alvalade, Carlos Martins foi um caso de sucesso, foi internacional por Portugal em todos os escalões de formação e quando chegou ao seu ano de júnior, já era considerado uma das maiores promessas do Sporting e do futebol nacional. Já como sénior a representar a equipa B na temporada 2000/01, Augusto Inácio decidiu premiar os bons desempenhos do jovem e chamou-o a jogo para a sua primeira partida ao serviço do plantel principal dos leões, contra o Alverca.

Na época seguinte, acabou por não fazer parte dos planos de László Boloni e foi emprestado à equipa do Campomaiorense, numa cedência marcada por problemas disciplinares. Regressou ao Sporting em 2002/03, a tempo de conquistar o seu único troféu ao serviço dos leões, a Supertaça Cândido de Oliveira, mas logo depois, o técnico romeno voltou a emprestar o jogador, desta vez à Académica de Coimbra.


Irregularidade afetou a sua afirmação no Sporting

Pela primeira vez no plantel do Clube de Alvalade, Carlos Martins fez a sua primeira época completa ao serviço do Sporting, na temporada 2003/04, treinado por Fernando Santos e na época seguinte, já com José Peseiro ao comando, aumentou a aposta no jovem médio, que correspondeu com sete golos e sete assistências em 31 jogos.

O treinador que se seguiu no Sporting foi Paulo Bento, e o antigo jogador dos leões manteve a aposta em Carlos Martins, mas ao fim de duas épocas e meia, o técnico perdeu a paciência com o jogador: eram sucessivos os problemas físicos e disciplinares do jovem médio ofensivo. Assim, o Clube fechou-lhe as portas e transferiu-o para o emblema do Recreativo de Huelva, dando por terminada a sua passagem por Alvalade.

Regresso a Lisboa, mas para o rival

Em apenas uma época de moderado sucesso em Huelva, Carlos Martins voltou a Portugal para representar o eterno rival do Clube onde foi formado, o Benfica, por onde ficou durante quatro temporadas e mais uma em que esteve emprestado pelos encarnados ao Granada, de 2008/09 até 2012/13. Antes de dar a sua carreira como terminada, completou o ciclo dos três maiores emblemas de Lisboa, quando foi praticar o seu futebol ao serviço do Belenenses nas épocas 2014/15 e 2015/16.

Apesar de nunca ter representado a sua seleção numa grande competição internacional, Carlos Martins completou 17 jogos por Portugal, onde apontou dois golos e conseguiu ser um dos chamados por José Romão a representar Portugal nos Jogos de Atenas em 2004.


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Pedro Silva: Com as emoções à flor da pele e injustiçado por Lucílio Baptista

Antigo defesa da turma verde e branca, teve a sua passagem por Alvalade marcada por um grave erro de arbitragem e tornou-se rosto da revolta Sportinguista

Pedro Silva foi expulso na final da Taça da Liga, após ter "cometido penálti" com o peito, fora da grande área do Sporting
Pedro Silva foi expulso na final da Taça da Liga, após ter "cometido penálti" com o peito, fora da grande área do Sporting

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Nascido a 25 de abril de 1981, Pedro Silva é um ex-futebolista que representou a equipa do Sporting durante três anos, entre as épocas 2007/08 e 2009/10. O antigo defesa lateral brasileiro fez 44 jogos pelos leões, nos quais apontou um golo e, ainda em Alvalade, celebrou a conquista de uma Taça de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira.


Percurso pelo Brasil


Apesar de ser natural de Brasília, Pedro Silva iniciou o seu percurso futebolístico ao serviço do Atlético Mineiro, no escalão sub-13, onde rapidamente se fez mostrar ao universo do futebol brasileiro. As suas promissoras exibições chamaram a atenção de um dos maiores emblemas do seu país, o Palmeiras, que em 1997, o contratou para jogar na equipa sub-18.


Ao chegar ao escalão sénior do “verdão”, Pedro Silva não foi muitas vezes opção. O lateral dava a sua contribuição ao jogo a partir do banco e, por várias ocasiões, era suplente não utilizado. Mas o Palmeiras viu a qualidade do jogador e não desistiu dele: para ganhar mais minutos de jogo, o clube emprestou Silva a emblemas como o Figueirense, Vitória da Baía, Internacional e a Académica de Coimbra.

Em 2006, Pedro Silva sai novamente do Palmeiras, mas desta vez a título definitivo, transferindo-se para o Santos, onde em 18 jogos apontou três golos. Acabou por fazer novamente as malas e, na época seguinte, mudou-se de volta para São Paulo e passou a representar o Corinthians, clube onde apenas fez meia temporada, visto que foi contratado para o Sporting no mercado de inverno de 2008.


Em Alvalade, nunca virou a cara à luta

Durante a Presidência de Soares Franco, Pedro Silva foi contratado para ser o lateral-direito da equipa do Sporting e pertenceu ao plantel que venceu a Taça de Portugal contra o Porto na época 2007/08. A época seguinte até começou de forma positiva, com a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, mas foi noutra final que o brasileiro ficou na memória dos adeptos do Clube de Alvalade.

Na final da Taça da Liga desse mesmo ano, o Sporting encontrou o seu eterno rival Benfica. O jogo estava a correr de feição aos leões que estavam em vantagem graças ao golo de Bruno Pereirinha (11’), mas o árbitro do encontro foi o protagonista da partida: Pedro Silva, fora da sua área, recebeu a bola de peito e Lucílio Baptista, com um erro crasso, assinalou penálti para o Benfica. O lateral brasileiro nem quis acreditar e cresceu para o juiz do encontro, que o expulsou.

O jogo seguiu para os penáltis, que o Benfica levou de vencidos, mas Pedro Silva continuou a dar que falar. Num momento que vive na memória dos Sportinguistas, o brasileiro recusou receber a medalha de vencido e, quando a mesma lhe foi entregue em mãos, mandou-a para longe e deixou-a em pleno relvado do Estádio do Algarve.

O pós-Sporting e final de carreira

Pedro Silva manteve-se mais uma época no Sporting, mas com a chegada do técnico Paulo Sérgio perdeu espaço no plantel e foi posto a treinar à parte. Na época 2010/11, o Clube emprestou o jogador ao Portimonense, naquela que foi a sua última época em Portugal, antes do seu regresso ao futebol brasileiro.

Com 33 anos, Pedro Silva terminou a sua carreira enquanto futebolista ao serviço do emblema do CSA, clube que na época nem se encontrava em nenhuma das quatro competições nacionais do Brasil e apenas jogou campeonatos regionais. Na temporada 2014/15, foi contratado para ser o treinador-adjunto do Portimonense, função que desempenhou até à época 2017/18.


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