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O Sporting protagonizou uma noite memorável a 27 de setembro de 1994, ao vencer o Real Madrid, por 2-1, no Estádio José Alvalade, em jogo relativo à segunda mão da primeira ronda da Taça UEFA. Após a derrota por 1-0 no Santiago Bernabéu, os leões precisavam de um triunfo por dois golos de diferença para seguir em frente, mas tal acabou por não acontecer.
Carlos Queiroz, então técnico do Sporting, fez alinhar Zoran Lemajic (GR), Stan Valckx, Marco Aurélio, Paulo Torres, Nélson, Oceano (72'), Emílio Peixe, Luís Figo, Krasimir Balakov, Sá Pinto (62') e Andrzej Juskowiak. No decorrer da partida, Carlos Xavier (62') e Jorge Cadete (72') foram chamados a jogo.
Por sua vez, Jorge Valdano, treinador do Real Madrid, fez alinhar: Buyo, Quique Flores, Rafael Alkhorta (46'), Fernando Hierro, Manolo Sanchís, Mikel Lasa, Michael Laudrup, José Amavisca (59'), Martín Vázquez, Luis Enrique e Iván Zamorano. Luis Milla (46') e Míchel (59') entraram no decorrer da contenda.
Aos 3 minutos, Ricardo Sá Pinto abriu o marcador com um remate certeiro de pé direito, incendiando as bancadas de Alvalade. A vantagem leonina não durou muito, dado que, aos 15 minutos, Michael Laudrup, de cabeça, empatou a partida após cruzamento de José Amavisca, relançando as esperanças dos merengues.
O Sporting não se deixou abater e voltou à carga. Aos 31 minutos, Oceano restabeleceu a vantagem leonina com um remate forte, depois de uma assistência de cabeça de Andrzej Juskowiak. Com este golo, os leões voltavam a sonhar com a qualificação para a fase seguinte da Taça UEFA.
Na segunda parte, o Sporting de Carlos Queiroz manteve a intensidade e criou várias oportunidades para ampliar o resultado. No entanto, o Real Madrid soube sofrer e segurou a desvantagem por apenas um golo de diferença, tentando explorar o contra-ataque, mas sem sucesso perante a defesa leonina.
Apesar da vitória, a regra dos golos fora penalizou o Sporting. O agregado de 2-2 favoreceu os espanhóis, que seguiram em frente na competição devido ao golo marcado em Alvalade. Ainda assim, o jogo ficou para a história como o único triunfo dos leões sobre os merengues até hoje.
Confira o resumo do Sporting 2 - 1 Real Madrid:
A 12 de março de 1944, os leões venceu o conjunto portista por 3-1, um triunfo importante que reforçou a vantagem na Liga Portuguesa
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A 12 de março de 1944, o Sporting venceu o Porto por 3-1, garantindo uma vitória decisiva que consolidou a liderança do campeonato. Os leões continuam a distanciar-se dos rivais na luta pelo título da Primeira Divisão.
O jogo contou para a 16ª jornada da época 1943/44 com Azevedo, a guarda redes, Octávio Barrosa, Álvaro Cardoso, Carlos Canário, Eliseu, Manecas, Albano, João Cruz, Afolfo Mourão, Fernando Peyroteo e António Marques. A equipa demonstrou uma grande coesão defensiva e uma eficácia notável no ataque, aproveitando as oportunidades criadas para garantir os três pontos.
Desde o apito inicial, o Sporting dominou as operações, impondo um ritmo elevado e explorando as fragilidades defensivas do Porto. António Marques inaugurou o marcador aos 23 minutos. No arranque da segunda parte, a equipa leonina aumentou a vantagem, com golo de Peyroteo aos 50 minutos. Passados 5 minutos, o árbitro assinala grande penalidade para a equipa da casa e Araújo, faz o primeiro golo do Porto na partida, marcando há 7 jogos consecutivos. Albano marca o terceiro golo do Sporting, fechando a contagem, aos 77 minutos.
Com esta vitória, o Sporting reforçou a liderança da Primeira Divisão e ocupava o primeiro lugar com 27 pontos. Já o Porto ocupava o quinto posto com 19 pontos. O próximo jogo da equipa de Alvalade, liderada por Joseph Szabo, seira um dérbi em casa, recebendo o Benfica. A equipa do norte, treinada pelo italiano Lippo Hertzka, receberia o Belenenses.
O jogo foi marcado por um domínio constante dos leões, que souberam impor o seu ritmo e controlar as investidas do Porto. A defesa, liderada por António Marques e Álvaro Cardoso, mostrou-se sólida ao longo da partida, limitando as oportunidades de golo dos portistas. No meio-campo, Adolfo Mourão destacou-se na construção das jogadas ofensivas, enquanto Peyroteo foi novamente decisivo, demonstrando o seu faro de golo ao assinar mais um tento na temporada.
A 12 de março, no início do século passado, os leões venceram o conjunto lisboeta, na maior diferença da história até então, no Campeonato da região
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O Sporting alcançou uma vitória histórica ao derrotar o Lisboa por 14-0, no jogo realizado na Quinta dos Castellos, no Campo Grande, a contar para o Campeonato de Lisboa. Esta vitória, a 12 de março de 1911, foi a maior goleada dos leões até então em jogos oficiais e permaneceu como recorde do clube até 1928.
A partida foi dominada de forma absoluta pelo Sporting, que marcou 7 golos em cada parte, com a defesa do Lisboa a ser incapaz de reagir à velocidade do ataque sportinguista. Segundo a imprensa da época, o jogo foi caracterizado pela intensidade dos avançados do Sporting, que surgiram como setas, deixando a defesa adversária sem alternativas.
A equipa leonina alinhou com Gastão Pinto Basto a guarda-redes, Francisco Santos e Jaime Cadete na defesa, António Neves Vital, António Couto e Carlos Shirley no meio-campo, e no ataque, António Stromp, António Rosa Rodrigues, Francisco Stromp, Cândido Rosa Rodrigues e João Bentes, capitão da equipa. De acordo com os relatos, o guarda-redes Gastão Pinto Basto, que era uma das novidades da equipa naquela época, teve um jogo tranquilo, já que a defesa adversária praticamente não criou situações de perigo.
Carlos Shirley, teve uma excelente atuação no meio-campo, contribuindo para a construção do jogo, embora alguns dos seus colegas de ataque nem sempre compreendessem as suas movimentações. A exibição coletiva do Sporting foi elogiada pela rapidez e pela energia dos jogadores, que já estavam habituados a jogar juntos.
O árbitro da partida foi Augusto Sabbo, que teve uma atuação considerada satisfatória pela imprensa, e a goleada histórica permanece como uma das maiores vitórias do Sporting em jogos oficiais, ocupando a 4ª posição no ranking das maiores goleadas do clube, ao lado da vitória por 14-0 contra o Leça, no Campeonato de 1941/42.
Em jogo a contar para os oitavos-de-final da prova rainha, leões levaram a melhor sobre o eterno rival, garantindo um lugar na fase seguinte da competição
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No dia 12 de março de 1977, o Sporting recebeu o Benfica, em jogo a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. Os leões, orientados pelo técnico inglês Jimmy Hagan, levaram a melhor sobre as águias, por 3-0, com hat-trick de Manoel (10’, 52’ e 57’), garantindo um lugar na fase seguinte da prova rainha. Recorde um outro triunfo do Clube de Alvalade diante dos encarnados onde Manuel Fernandes foi a grande figura do dérbi eterno.
O Sporting começou a partida com Matos (GR), Inácio, Zezinho (83’), Laranjeira, Amândio, Vítor Gomes, Samuel Fraguito, Baltasar, Manoel, Marinho e Carlos Freire (83’). No decorrer da partida, Da Costa (83’) e Palhares (83’) deram o seu contributo para o triunfo dos verdes e brancos diante das águias.
Por sua vez, o Benfica alinhou com Bento (GR), Barros, Alberto, Pietra, Eurico Gomes, Shéu (56’), Toni, Vítor Martins, Nené, Nelinho e Chalana (35’). Cavungi (35’) e António Bastos Lopes (56’) foram opção de John Mortimore durante o encontro.
A partida começou da melhor maneira para o Sporting. Aos 10 minutos, Manoel inaugurou o marcador do encontro, colocando os leões na frente da contenda e levou à loucura os adeptos presentes no Estádio José Alvalade, estabelecendo o resultado com que as equipas viriam a recolher aos balneários.
No recomeçar do dérbi eterno, Manoel veio com tudo. Aos 52 minutos, o avançado brasileiro do Sporting – que faleceu em outubro de 2015 – dilatou a vantagem verde e branca. Pouco depois, aos 57’, o atleta que realizou 149 partidas pelos leões fez o 3-0 final, sendo um verdadeiro pesadelo para o Benfica.
Para chegar aos oitavos-de-final da Taça de Portugal, o Sporting deixou pelo caminho o União de Lamas, por 4-1, com golos de Rui Palhares, Samuel Fraguito, João Laranjeira e Marinho. Contudo, os verdes e brancos haveriam de ser eliminados pelo Porto, sendo derrotados, por 3-0, no Estádio das Antas, com finalizações certeiras de Duda, António Oliveira e Aílton Ballesteros.
No que ao Campeonato Nacional diz respeito, o Sporting terminou no segundo lugar, com 42 pontos em 30 partidas (17 vitórias, oito empates e cinco desaires). O Benfica conquistou o título, somando 51 pontos em 30 jogos (23 triunfos, cinco empates e dois desaires). Porto fechou o pódio, com 41 pontos em 30 encontros (18 vitórias, cinco empates e sete derrotas).