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Jogos

Sporting espeta 4-0 fora de casa e torna-se campeão nacional

Leão matou a 'fome de títulos' após um longo jejum de 18 anos, na sequência de uma vitória na condição de visitante, no Norte do país

A goleada de 4 bolas a zero contra a equipa do Salgueiros, sagrou o Sporting como o mais recente campeão nacional
A goleada de 4 bolas a zero contra a equipa do Salgueiros, sagrou o Sporting como o mais recente campeão nacional

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O Sporting deslocou-se ao Estádio Vidal Pinheiro, no Porto, para defrontar a equipa do Salgueiros, no dia 14 de maio de 2000, em partida a contar para a última jornada do Campeonato Nacional. Sabendo que se vencessem seriam campeões nacionais, os leões ganharam o jogo por 4-0, com os golos a serem marcados por André Cruz (47’ e 88’), Kwame Ayew (51’) e Aldo Duscher (75’).


No jogo que terminou o jejum de campeonatos, o Sporting alinhou com Peter Schmeichel, Abdelilah Saber, Facundo Quiroga, André Cruz, Rui Jorge, Aldo Duscher, Luís Vidigal, Pedro Barbosa, De Franceschi, Beto Acosta e Kwame Ayew. Já do lado do Salgueiros, a aposta recaiu sobre Jorge Silva, Pedro Reis, Paulinho, Ricardo Fernandes, Joaquim Neves, Carlos Ferreira, Rui Ferreira, André Macanga, Pedrosa, Miklos Fehér e Paquito


Primeira parte de ansiedade


O Sporting sabia o que estava em jogo: caso vencessem o Salgueiros, terminariam um jejum de 18 anos sem conquistar Campeonatos Nacionais, sendo que o último havia sido ganho no tempo de Malcom Allison, em 1982. Ainda assim, o teimoso nulo no marcador persistiu e os golos ficaram guardados para a segunda parte.

Respirar de alívio de um novo campeão


O Sporting quis resolver a questão assim que regressou dos balneários. Aos 47 minutos, o central André Cruz bateu um livre na direção da baliza do Salgueiros, que deixou o guardião sem qualquer chance de defesa e fez, finalmente, o 1-0 para os leões. Mas, a turma de Alvalade estava mesmo decidida e logo aos 51 minutos, marcou o segundo: de forma inteligente, De Franceschi descobre uma linha de passe para Ayew, que só teve de encostar para o fundo das redes e fazer o 2-0.

Os Sportinguistas presentes no Vidal Pinheiro já estavam em clima de festa, que se intensificou com a chegada do terceiro golo. Aos 75 minutos, Beto Acosta fez um belo passe a romper a defesa do Salgueiro, que encontrou do outro lado Aldo Duscher e, com calma e discernimento, fez a picadinha sob o guarda-redes Jorge Silva, aumentando a vantagem do Sporting para 3-0.

Muito perto do final da partida, a euforia já estava instalada no estádio do Salgueiros, mas ainda houve tempo para mais um antes do apito final. Novamente André Cruz e também num livre direto que, batido rasteiro, atrapalhou a visão de Jorge Silva e a bola só parou no fundo das redes da equipa da casa (88’). Com o resultado final em 4-0, o Sporting festejou a conquista de mais um Campeonato Nacional, deixando em alegria todos os Sportinguistas espalhados pelo Mundo fora.

Campeão na última jornada

Com este resultado de 4-0, na última jornada do campeonato, o Sporting sagrou-se campeão nacional e com uma pontuação final de 77 pontos ficou à frente do segundo classificado, o Porto, com 73. Já o Salgueiros, terminou a prova na 15.ª posição, ocupando o primeiro lugar acima da linha de água, com 34 pontos.


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Sporting perde contra o Benfica em jogo com chuva de golos

Leões saíram derrotados de um dérbi eterno de loucos, em que a figura principal da partida é uma cara conhecida para os dois emblemas

Apesar do hattrick e da brilhante prestação de João Vieira Pinto, Krasimir Balakov foi outros dos jogadores mais influentes na partida
Apesar do hattrick e da brilhante prestação de João Vieira Pinto, Krasimir Balakov foi outros dos jogadores mais influentes na partida

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O Sporting recebeu, no Estádio José Alvalade, a equipa do Benfica numa partida a contar para a 30.ª jornada do Campeonato Nacional de 1993/94, no dia 14 de maio de 1994. Nesta partida de loucos, a formação visitante acabou por sair vencedora por um resultado de 6-3, em que os marcadores dos golos leoninos foram Jorge Cadete (8’), Luís Figo (35’) e Krasimir Balakov (80’).


Neste dérbi da cidade lisboeta, o treinador Carlos Queiroz apostou em Zoran Lemajic, Stan Valckx, Paulo Torres, Budimir Vujacic, Nélson, Paulo Sousa, Luís Figo, Krasimir Balakov, Capucho, Jorge Cadete e Ivaylo Iordanov. Já na equipa forasteira, os 11 escolhidos foram Neno, António Veloso, Abel Xavier, Carlos Mozer, Hélder Cristóvão, Kenedy, Vítor Paneira, Stefan Schwarz, Aílton, João Vieira Pinto e Isaías.


Os leões até entraram melhor


Quem entrou a marcar na partida foi o Sporting, logo aos 8 minutos, através de uma cabeçada forte e colocada de Cadete, que deu o melhor seguimento a um pontapé de canto batido por Balakov e fez o 1-0 para os leões. O jogo até arrefeceu, mas apenas até aos 30 minutos. Chegando à meia hora de jogo, João Pinto remata, fora da área, uma bola indefensável para o guarda-redes Lemajic, que bem se esticou, e igualou a partida a um. Aos 35 minutos, Balakov bateu um livre para o interior da grande área do Benfica, que sofreu um desvio mortífero de cabeça de Luís Figo e devolveu a vantagem para os leões (2-1).

Mas esta era a tarde/noite de João Pinto, que após deixar dois jogadores do Sporting pelo caminho, rematou para um dos cantos inferiores da baliza leonina e, aos 37 minutos, devolveu a igualdade ao Benfica (2-2). Mas, infelizmente para os leões, o avançado luso não ficou por aí e, aos 44 minutos, marcou um hattrick, através de uma jogada ensaiada dos encarnados que terminou com uma cabeçada do médio-centro e assim fez o 3-2 para os visitantes.


Nova parte, o mesmo rumo

A segunda parte do jogo começou da mesma forma que o primeiro tempo terminou, com um ataque do Benfica pelo lado direito, Paneira fez um cruzamento rasteiro que atravessou toda a área e encontrou os pés de Isaías, que fez o 4-2 para os visitantes (48’). Infelizmente, o brasileiro bisou na partida logo aos 57 minutos, através de um remate cruzado que bateu o guardião do Sporting e fez o 5-2.

O último golo do Benfica foi marcado por Hélder Cristóvão, que aos 74 minutos 'fuzilou' as redes leoninas com um remate ao canto superior direito e fez o 6-2. Antes do final da partida, ainda houve tempo para o terceiro golo do Sporting, que chegou através dos pés de Krasimir Balakov, de grande penalidade, fechando o marcador do jogo em 6-3 (80’).

Luta complicou-se para o Sporting

Com esta vitória no dérbi, o Benfica deu um passo grande na luta pelo campeonato, a restarem apenas três jornadas para o fim. Os encarnados acabaram mesmo por vencer a prova, chegando ao final da mesma com 54 pontos. Já o Sporting, atrasou-se e permaneceu no segundo lugar, mas antes do final do calendário caiu para o terceiro posto, com 51 pontos, sendo ultrapassado pelo Porto, com 52.


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Sporting empata na final e decisão de título europeu fica adiada

Num jogo de alto nível, a turma verde e branca consegue salvar o empate perto do final e adia a decisão da prova do velho continente

Todas as decisões da final ficaram adiadas, após um empate a três golos no derradeiro jogo da Taça das Taças
Todas as decisões da final ficaram adiadas, após um empate a três golos no derradeiro jogo da Taça das Taças

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O Sporting deslocou-se a Heysel, na Bélgica, para defrontar a equipa do MTK numa partida a contar para a final da Taça das Competições das Taças da temporada 1963/64, no dia 13 de maio de 1964. Nesta decisão europeia, o marcador terminou com um empate por 3-3, em que os marcadores dos golos leoninos foram Mascarenhas (40’) e Ernesto Figueiredo (48’ e 81’).


Neste importante jogo, o técnico Anselmo Fernández apostou num onze inicial composto por Carvalho, Pedro Gomes, José Carlos, Alexandre Baptista, Osvaldo Silva, Fernando Mendes, Bé, Figueiredo, Morais, Géo Carvalho e Mascarenhas. Já na equipa húngara, os escolhidos foram Ferenc Kovalik, Jozsef Danzsky, Ferenc Kovacs, Gyorgy Keszei, István Jenei, Mihály Vasas, László Bodor, Itsván Nagy, Itsván Halapi, Károly Sándor e Istvan Kuti.


Jogo de inéditos


Tanto Sporting como MTK sabiam da importância desta partida, visto que o vencedor conquistaria o primeiro título europeu do seu emblema e, com esse objetivo em mente, o foco da partida era levar o troféu, no final da mesma. Até foram os húngaros que começaram melhor, quando aos 19 minutos Karoly Sandor fez abanar as redes leoninas e abriu o marcador (1-0).

O jogo não estava a ser nada fácil e, após muita procura, o Sporting finalmente fez o seu primeiro do jogo, através de Mascarenhas: o ponta de lança angolano consegue fazer a bola passar pelo guarda redes Kovalik e iguala o marcador a um, a apenas cinco minutos do intervalo (40’).


Choveram golos na segunda parte

Não foi preciso esperar muito tempo para haver golo na segunda parte: logo aos 48 minutos, Ernesto de Figueiredo fez o 2-1 para o Sporting, pondo assim os leões na frente do resultado, pela primeira vez na partida. O jogo acalmou, mas quando a bola voltou a entrar, foi logo em rápida sequência.

Istvan Kuty, médio da equipa do MTK, empatou o jogo aos 70 minutos e, apenas passados dois minutos, abanou novamente as redes da baliza de Carvalho, pondo a formação húngara na frente do resultado uma vez mais. Como é apanágio do Sporting, os leões não baixaram os braços e foram em busca do golo do empate que, aos 81 minutos, chegou finalmente, através de Ernesto Figueiredo, que bisou na partida.

Glória ficou adiada

Com o empate na final, foi marcado um novo jogo de desempate para dia 15, dois dias após a igualdade a três. No derradeiro encontro da final, quem saiu vencedor foi o Sporting, que graças ao famoso ‘Cantinho do Moraisganhou a partida por 1-0, permitindo aos leões celebrar a sua primeira conquista europeia de futebol da sua história.


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Sporting vence Benfica em jogo marcado por cenas de pancadaria

Leões continuam na disputa pelo título depois de vencerem o eterno rival numa das partidas mais intensas na história do futebol português

Leões derrotam eterno rival depois de uma das partidas mais intensas na história do futebol português
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Jogou-se um Sporting - Benfica no Estádio do Lumiar a 12 de maio de 1932, um dérbi a contar para a penúltima jornada da segunda fase do Campeonato de Lisboa, que era muito importante porque podia manter ambas as equipas na luta pelo título. A partida, ainda hoje lembrada por ter sido muito violenta, foi arbitrada por António de Carvalho.


Artur John, treinador dos leões, levou para campo Artur Dyson, João Jurado, Jorge Vieira, Carlos Rodrigues, Varela, Abelhinha, Abrantes Mendes, Luís Gomes. Alfredo Valadas, Eduardo Mourinha e Adolfo Mourão. Já Ribeiro dos Reis, na equipa adversária, avançou com Pedro da Conceição, Aníbal José, João Correia, Ralph Bailão, Luís Costa, Jorge Tavares, Vítor Silva, Manuel de Oliveira, Germano Campos, Pedro Silva e Octávio Policarpo.


Agressividade não tardou a aparecer


O jogo começa desde logo com dureza excessiva e na maior parte do tempo assim foi. Vítor Silva, jogador do Benfica e um dos homens mais violentos em campo, agride de forma clara e escandalosa Jorge Vieira. O árbitro, que era constantemente interpelado pelo jogador das águias, nada assinalou.

Varela não se deixava ficar e sempre que tinha oportunidade ‘distribuía fruta’. O único golo do jogo surge de livre perto da área das águias, aos 33 minutos de jogo, por Abrantes Mendes. Com excesso de pancadaria, o jogo foi para o intervalo. O período que podia servir para acalmar os jogadores teve, no entanto, outro efeito.


Na etapa complementar, tudo ficou igual

A segunda parte começa e finalmente foram vistos 10 minutos de futebol, os únicos da partida, que voltaria à mesma narrativa violenta que já estava a ser construída na primeira metade. O Sporting esteve sempre por cima do Benfica, muito pressionante e a roubar bolas na área adversária, o que justifica a justíssima vitória no dérbi.

Jurado, Abelhinha, Valadas, Abrantes Mendes e Mourão foram os destaques em campo, que num jogo recheado de pancadaria foram dos poucos que preferiram jogar futebol. Esta partida ficou marcada por ser um dos dérbis mais violentos da história do futebol português, no qual o árbitro nunca conseguiu ter controlo sobre o que se passava em campo

Há muitos relatos de que era triste tudo o que ia acontecendo ao longo da partida, com uma enorme exaltação nas bancadas. Na época, o jornal O Século deixou uma frase marcante: "O terreno mais parecia um campo de batalha". A verdade é que o Sporting permaneceu na luta pelo título e acabou mesmo por vencê-lo.


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