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Sporting e Porto defrontaram-se a 22 de março de 2006, nas meias-finais da Taça de Portugal da época 2005/06. O Estádio do Dragão foi o palco desse emocionante confronto que terminou empatado 1-1 após prolongamento, com os dragões a garantirem a passagem à final através de uma vitória por 5-4, na decisão por grandes penalidades.
O Porto, sob o comando do treinador neerlandês Co Adriaanse, liderava o campeonato nacional e já sonhava com a dobradinha. Já o Sporting, orientado por Paulo Bento, ainda acreditava que podia erguer o título e, ao mesmo tempo, também não queria sentir o sabor da eliminação às mãos dos rivais azuis e brancos.
Os dragões, para este encontro, entraram em campo com Vítor Baía, José Bosingwa, Pedro Emanuel, Pepem Marek Čech, Paulo Assunção, Lucho Gonzále, Raul Meireles, Ricardo Quaresma, Benni McCarthy e Adriano Louzada. O emblema de Alvalade, por outro lado, apresentou-se com Ricardo, Marco Caneira, Miguel Garcia, Anderson Polga, Tonel, Custódio, Carlos Martins, João Moutinho, Sá Pinto, Deivid e Liedson.
Durante os 90 minuto, ambas as equipas demonstraram um futebol equilibrado, com oportunidades de golo para ambos os lados, mas sem conseguirem alterar o marcador. O empate a zeros levou o jogo para prolongamento e foi aí que a intensidade aumentou - e de que maneira.
Aos 108 minutos, o avançado Leonino Liedson inaugurou o marcador e colocou o Sporting em vantagem. Contudo, a resposta portista não tardou. Aos 115 minutos, Benni McCarthy restabeleceu a igualdade e levou a decisão para a marcação de grandes penalidades.
Ainda no prolongamento, os verdes e brancos ficaram reduzidos a 10 jogadores após a expulsão de Marco Caneira, por acumulação de amarelos, enquanto que os azuis e brancos, apenas seis minutos depois, ficaram com o mesmo número de atletas em campo, com o vermelho mostrado a José Bosingwa.
Na lotaria das grandes penalidades, o Porto mostrou-se mais eficaz. João Moutinho, médio do Sporting que, mais tarde, viria a transferir-se para o Dragão, falhou a primeira tentativa, enquanto que os jogadores portistas converteram todas as oportunidades. Lisandro López marcou o penálti decisivo.
Veja, abaixo, o resumo do Clássico:
Equipa verde e branca parecia ter o jogo controlado, mas este ficou marcado pelo equilíbrio que, no final do tempo regulamentar, se traduziu no empate
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O Sporting defronta o Rio Ave esta próxima terça-feira, dia 22 de abril, às 20h45, no Estádio dos Arcos, na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, com os leões a partirem em vantagem para o derradeiro duelo depois de terem vencido por 2-0, em Alvalade. O novo confronto entre as duas equipas leva o Leonino a recordar o maior triunfo verde e branco diante deste adversário fora de portas, o que remonta a 8 de dezembro de 1996.
Nesse dia, a equipa orientada por Octávio Machado disputou a quarta eliminatória da prova rainha diante do emblema de Vila do Conde, fazendo-se alinhar de início com Filip De Wilde, Andrija Balajić, Luís Miguel, Marco Aurélio, Beto, Oceano Cruz, Pedro Martins, Mustapha Hadji, Pedro Barbosa, Ivaylo Iordanov e Emmanuel Amunike.
O Rio Ave, por outro lado, era orientado pelo treinador Henrique Calisto e jogou com o seguinte onze inicial: Marco Aurélio, Marcos, Nito, Paulo Lima Pereira, António Lima Pereira, Joaquim Martins, Camberra, Sérgio China, Jorge Gamboa, Helinho e ainda Fernando.
Não foi preciso esperar muito para que os Adeptos do Sporting fizessem barulho nos Arcos. Logo aos dois minutos, Ivaylo Iordanov - que recentemente elogiou Viktor Gyokeres - inaugurou o marcador, golo que, ainda assim, não correspondeu ao que se viria a registar ao longos dos restantes 90 minutos.
Apesar da vantagem madrugadora, o jogo tornou-se muito equilibrado e dividido, com as emoções a aumentarem de tom quando Paulo Lima Pereira, ao minuto 59, repôs a igualdade. O tento, justo pelo decorrer da partida, empurrou ambas as equipas para o prolongamento, altura em que o Sporting se soube realmente sobrepor.
Emmanuel Amunike, aos 102', devolveu a vantagem à turma de Alvalade, com esta a ficar dilatada com novo golo aos 107', por intermédio de Paulo Alves. O resultado final de 4-1 foi fixado pelo avançado português, através de um bis, já em cima dos 110 minutos, o que consumou o triunfo da equipa de Otávio Machado.
O Sporting seguiu assim em frente na Taça de Portugal e na fase seguinte marcou encontro com o Beira-Mar, tendo triunfado por 2-1. Nos oitavos-de-final, ganhou à Académica, por 1-0, enquanto que nos 'quartos' se cruzou com o Maia, tendo vencido por três golos sem resposta. Os leões viriam a cair nas meias-finais, diante do Boavista, por 3-2, e na final foram mesmo os axadrezados a levarem a melhor sobre o Benfica (3-2).
Turma verde e branca encontrava-se a perder no tempo de compensação, mas um golo tardio salva um ponto importante para os Leões
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No dia 21 de abril de 2001, o Sporting recebeu o Benfica em jogo da 32.ª jornada da Liga Portuguesa, no antigo Estádio José Alvalade, numa partida que terminou com uma igualdade a um golo. O golo da formação leonina foi apontado por Mário Jardel (90+6), já o tento dos encarnados foi marcado por Edgaras Jankauskas (73).
Nesse dia, o onze escolhido pelo técnico Laszlo Boloni foi formado por Nélson, Phil Babb, André Cruz, Beto, Rui Jorge, Rui Bento, Pedro Barbosa, Hugo Viana, Paulo Bento, João Vieira Pinto e Mário Jardel. Já Jesualdo Ferreira, fez os visitantes alinharem com José Moreira, Miguel, Armando Sá, Argel, João Manuel Pinto, Marco Caneira, Ednilson, Zlatko Zahovic, Tiago, Pedro Mantorras e Ljubinko Drulovic.
Quem olhou para a tabela do campeonato 2001/02 antes desta partida iniciar pôde facilmente observar que a competição decorreu de forma diferente para ambas as equipas: o Sporting estava isolado na frente, com mais três pontos que o segundo classificado, Boavista, e apenas a faltar duas jornadas para o final apenas dependia de si para se tornar campeão. Já o Benfica estava numa posição mais precária. Em terceiro lugar, os encarnados estavam em igualdade pontual com o Porto e não podiam desperdiçar pontos para marcarem presença na edição da Taça UEFA da época seguinte.
A partida começou bastante equilibrada e com oportunidades de parte a parte, parecendo até que nenhuma das formações queria abrir o marcador. As primeiras oportunidades do jogo chegaram de cabeça, mas nem Miguel nem Pedro Barbosa conseguiram dar o melhor seguimento aos cruzamentos dos seus colegas de equipa. O teimoso nulo no resultado seguiu para a segunda parte.
Com um resultado que não era do agrado de nenhuma das equipas, os treinadores foram em busca de armas ao banco de suplentes. Boloni fez entrar César Prates (57'), Ricardo Quaresma (74') e Dimitris Nalitzis (79'). Na formação de Jesualdo Ferreira foram chamados Andrade (48'), Edgaras Jankauskas (73') e Anders Andersson (85'). O treinador encarnado acertou nas apostas que fez quando, com apenas um minuto em campo, Jankauskas, empurrou a bola para dentro da baliza do Sporting, num lance de muita sorte para o ataque das águias. 0-1 aos 73 minutos da partida.
Mas a formação de Alvalade não baixou os braços e foi em busca do golo que lhe desse a igualdade, mas a falta de direção no remate, ou a atenção do guarda-redes Moreira foram adiando o tento dos verdes e brancos. Já com o jogo a aproximar-se do final, o Sporting conquistou uma grande penalidade: o defesa direito Armando Sá jogou a bola com o braço dentro da grande área. Para a cobrança do castigo máximo, o “Super” Mário Jardel fez as redes da baliza encarnada abanarem e fechava o placar desta partida (90+6'). No final do jogo, o marcador apresentava um resultado que foi o espelho de um jogo marcado pelo equilíbrio e algum desperdício: um justo, 1-1.
Nenhuma das equipas saiu satisfeita com o resultado final, mas a verdade é que o Sporting beneficiou muito mais do empate do que o seu adversário e acabou mesmo por sagrar-se campeão na jornada seguinte, numa partida contra o Vitória de Setúbal, em casa dos sadinos, que terminou 2-2. Já o Benfica, caiu para o quarto lugar do campeonato, posição que se manteve até ao final do mesmo, e viu a única vaga para a Taça UEFA ficar nas mãos do Porto.
Turma verde e branca não iniciou a partida da melhor forma, mas num jogo de muita resiliência conseguiu dar a volta ao marcador e derrotar os dragões
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No dia 20 de abril de 1947, o Sporting deslocou-se ao norte do país para vencer a equipa do Porto, por 4-2, em jogo a contar para o Campeonato Nacional. Nessa tarde, o embate foi disputado no Estádio do Lima, casa emprestada dos dragões.
O Sporting apresentou-se em campo com Azevedo, Octávio Barrosa, Álvaro Cardoso, Carlos Canário, Manecas, Veríssimo, Albano, Travassos, Vasques, Jesus Correia e Fernando Peyroteo. Já os visitados subiram ao relvado com Barrigana, Carvalho, Alfredo Pais, Guilhar, Romão, Joaquim Machado, Catolino, Sanfins, Lourenço, António Araújo e Diógenes.
O estádio do mítico filme, Leão da Estrela, não teve de esperar muito para ver o primeiro golo da partida. Diógenes fez o 1-0 favorável aos dragões aos 6 minutos de jogo. O Sporting começou o jogo em desvantagem e esta acabou mesmo por ser a ação de maior relevância da primeira parte, já que os restantes 5 tentos da partida estavam guardados para o segundo tempo.
Quando as equipas regressaram ao relvado, o Sporting foi à procura de reverter a desvantagem. Aos 59 minutos de jogo Albano, o “Violino do Seixal” abriu a contagem dos leões e empatou a partida: 1-1 no marcador. Com o resultado igualado, a turma de Alvalade partiu para o golo que lhes desse a vantagem: aos 75 minutos, Jesus Correia fez entrar a bola na baliza dos dragões e dá a primeira vantagem do jogo para os leões (2-1).
Os restantes golos da partida chegaram em rápida sequência. O próximo até chegou para o Porto, quando Diógenes, aos 77 minutos, marcou o segundo da sua conta e empatou o jogo a 2. Mas o bis do avançado dos dragões não foi suficiente para evitar a derrota dos azuis e brancos. No lance seguinte o Sporting voltava a abanar as redes portistas: Fernando Peyroteo faz o 3-2 e devolve a vantagem aos leões.
Antes do final, ainda houve tempo para o segundo de Jesus Correia, que aos 85 minutos da partida, bateu o guarda-redes Barrigana e punha o ponto final em mais um clássico, que o Sporting levou a melhor. Do famoso grupo dos “5 Violinos”, apenas Travassos ficou fora da lista dos marcadores.
A vitória no clássico permitiu ao Sporting seguir na primeira posição do Campeonato Nacional, posição em que se manteve até ao final da competição. Os leões terminaram a prova com 47 dos 54 pontos possíveis, 6 a mais que o segundo classificado, Benfica, que terminou com 41.