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Jogos

Sporting goleia Porto em casa e luta pelo título fica mais intensa

Leões não facilitaram na receção aos dragões e mesmo com os três pontos já garantidos, a partir dos 80 minutos mostraram-se impiedosos

Sporting mostrou-se impiedoso na receção ao Porto e obteve uma expressiva vitória que relançou as contas pelo título
Sporting mostrou-se impiedoso na receção ao Porto e obteve uma expressiva vitória que relançou as contas pelo título

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A 27 de março de 1938, o Estádio de Lisboa foi palco de um confronto memorável entre o Sporting e o Porto, a contar para a 10.ª jornada do campeonato nacional. Os leões venceram de forma categórica, por 6-1, com destaque para - mais uma - extraordinária exibição de Fernando Peyroteo, que assinou um hattrick. João Cruz e Adolfo Mourão também contribuíram para o expressivo resultado.


Mestre Szabo de um lado e Miguel Siska do outro


Para este encontro, o timoneiro Joseph Szabo, que conta com maior número de jogos e triunfos pelos leões, escolheu de início Azevedo, Mário Galvão, João Jurado, Rui Araújo, Aníbal Paciência, Manecas, Fernando Peyroteo, Adolfo Mourão, João Cruz, Pedro Pireza e Manuel Soeiro.


Miguel Siska, técnico dos dragões entre 1938 e 1942 e jogador deste mesmo clube entre 1924 e 1933, optou por alinhar com Soares dos Reis, Sacadura, Vianinha, Carlos Pereira, Poças, Reboredo, Francisco Ferreira, Pinga, Ângelo Silva e Gomes da Costa.

Jogo de loucos... mas só nos derradeiros 10 minutos


Foi Peyroteo, o sujeito do costume, a abrir o ativo, à passagem da meia hora de jogo. O resultado ficaria desde logo mais confortável um minuto depois, por João Cruz, e só na segunda parte as redes das balizas voltariam a mexer.

Doze minutos depois do regresso ao relvado, Fernando Peyroteo bisou e trouxe alguma calma ao encontro, tranquilidade essa que só teria fim a partir dos 80'. João Cruz apontou, aí, o 4-0, com o golo de honra do Porto a surgir logo de seguida, por intermédio de Ângelo Silva. Adolfo Mourão, aos 84', e Peyroteo, aos 87', fecharam a goleada em 6-1.

A vitória expressiva dos leões não só tornou mais intensa a luta pelo título, como também evidenciou a qualidade do plantel. Fernando Peyroteo, em particular, começava a cimentar a sua reputação como um dos maiores goleadores da história do clube e do futebol nacional e acabou mesmo essa época com 36 golos (!), mais 20 do que o segundo melhor 'matador', Ângelo Silva.

Goleada não impediu perda do campeonato

Embora o Sporting tenha demonstrado a sua força com esta goleada, foi o Benfica que acabaria por se sagrar campeão nacional na época 1938/39, com 23 pontos, os mesmos que o Porto (embora as águias tivessem levado a melhor no confronto direto). Já o Sporting terminou com 22 pontos.


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Sporting vence o Clássico e enterra o Porto na tabela classificativa

Equipa dos leões recebeu e venceu a formação portista, num jogo complicado a contar para a 24ª. jornada do campeonato nacional

Equipa do Sporting recebeu e venceu a formação do Porto, num clássico complicado a contar para a 24ª. jornada do campeonato
Equipa do Sporting recebeu e venceu a formação do Porto, num clássico complicado a contar para a 24ª. jornada do campeonato

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No dia 27 de março de 1972, o Sporting recebeu o Porto e somou um importante triunfo, por 2-1, na luta pelo título. Em jogo a contar para a jornada 24 do Campeonato Nacional, os golos dos leões foram apontados pelo herói improvável Rolando (a.g. 32') e Chico Faria (64’). Abel marcou para as dragões.


Mário Lino, treinador dos leões, fez alinhar, de início: Vítor Damas; Hilário, José Carlos, Pedro Gomes, Laranjeira; Manaca, Nélson Fernandes, Fernando Peres, Dinis; Chico Faria e Hector Yazalde. Saltaram do banco, ainda, Lourenço e Marinho.


Do lado do Porto, António Feliciano lançou os seguintes jogadores: Rui Teixeira; Valdemar, Gualte, Leopoldo, Rolando; Pavão, António Oliveira, Lemos, Ricardo; Abel, Flávio. Entrou em campo também Rodolfo Reis.


O jogo começou com equilíbrio entre as duas formações, mas foi o Sporting a primeira equipa a sorrir: à passagem do minuto 32, o defesa portista Rolando introduziu a bola na própria baliza, e deixou os leões na frente, resultado que se manteve até ao intervalo.

A segunda parte trouxe mais ação, numa altura em que as equipas entravam na reta final do campeonato. O Porto conseguiu o empate, com 57 minutos no marcador, por intermédio de Abel, que deixava tudo como estava no início da partida.


Mas o Sporting reagiu bem ao golo sofrido. Apenas sete minutos depois, aos 64, Chico Faria, que fazia dupla no ataque leonino com Yazalde, marcou e voltou a adiantar os leões na partida. O Porto tentaria até ao fim do jogo, mas não conseguiu voltar a marcar, e os verdes e brancos conquistavam uma vitória importante para o resto da temporada.

Após o triunfo contra o Porto, o Sporting mantinha-se na luta pelo segundo lugar do campeonato com o Vitória de Setúbal, uma vez que o Benfica tinha alguma vantagem na liderança. Ficaram por disputar, depois do Clássico, seis partidas num campeonato nacional que tinha, à altura, 30 jornadas.

Os leões viriam a terminar esse campeonato de 71/72 na terceira posição. O Benfica conquistou o título com 55 pontos, seguido da equipa se Setúbal, com 45. O Sporting veio depois, com 43 pontos, à frente de CUF (37) e Porto (33).

Chico Faria, marcador do golo da vitória dos leões, foi o melhor marcador dessa época do Sporting, com 10 golos apontados no campeonato. Seguiram-se Fernando Peres, com os mesmos golos marcados, e Yazalde - referência do Clube - com nove tentos durante a temporada.


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Sporting vence Benfica, mas deixa fugir título que estava no bolso

Leões levaram a melhor na receção às águias, triunfando por 3-1, num encontro que dominaram do primeiro ao último minuto

Num encontro completamente dominado pelo Sporting, os leões triunfaram diante do Benfica, por 3-1, mas deixaram fugir o título
Num encontro completamente dominado pelo Sporting, os leões triunfaram diante do Benfica, por 3-1, mas deixaram fugir o título

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No dia 26 de março de 1933, o Sporting recebeu e venceu o Benfica, por 3-1, com golos de Alfredo Valadas (23’ e 52’) e Luís Gomes (65’). Em jogo a contar para a 12.ª jornada do Campeonato de Lisboa, os verdes e brancos dominaram a partida do início ao fim, não dando qualquer hipótese ao eterno rival. Recorde uma goleada épica dos leões diante das águias.


Rudolf Jeney, técnico húngaro que orientava o Sporting à época, escolheu os seguintes atletas para alinhar diante do Benfica: José Luís (GR), Joaquim Serrano, João Jurado, Varela, Rui Araújo, Forno, Luís Gomes, Alfredo Valadas, Abrantes Mendes, Adolfo Mourão e Ferrer.


Pedro da Conceição (GR), João Correia, João de Oliveira, Francisco Albino, Rogério de Sousa, Vítor Silva, Pinto, Germano Campos, Augusto Dinis, Manuel de Oliveira e Luís Xavier foram as escolhas de Ribeiro dos Reis, treinador do Benfica, para o encontro diante do Sporting.


Logo aos 23 minutos, Alfredo Valadas inaugurou o marcador e colocou o Clube de Alvalade na frente da contenda diante dos encarnados. Ao intervalo, esse seria o resultado com que as duas equipas recolheriam aos balneários, mas, no segundo tempo, o Sporting continuou com tudo e dominou a partida.

Aos 52 minutos, o mesmo Alfredo Valadas bisou na partida, dando um rude golpe nas aspirações do Benfica. Pouco tempo depois, aos 65’, Luís Gomes fez o 3-0 para o Sporting e praticamente sentenciou a partida. Contudo, aos 75’, de grande penalidade, Vítor Silva ainda reduziu para os encarnados.


Com esta vitória frente ao eterno rival, o título parecia quase garantido, mas uma reta final de temporada desastrosa – com derrotas diante do Barreirense, Salésias e Carcavelinhos – acabou por deitar tudo por terra, com os verdes e brancos a ficarem a dois pontos de Benfica e Belenenses.

Na final entre as águias e o conjunto de Belém, os encarnados levaram a melhor, triunfando por 2-1, com golos de Augusto Dinis (35’) e Vítor Silva (57’). Rodolfo Faroleiro, aos 56 minutos, fez o único tento do Belenenses na partida que deu o título ao Benfica.


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Sporting triunfa no reduto do Benfica com bis de herói ‘improvável’ e fica perto do título

Verdes e brancos foram vencer a casa das águias, conquistando três pontos decisivos na luta pela conquista do Campeonato Nacional

Sporting conseguiu importante vitória no reduto do Benfica, conquistando três pontos decisivos na luta pelo título de campeão
Sporting conseguiu importante vitória no reduto do Benfica, conquistando três pontos decisivos na luta pelo título de campeão

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No dia 23 de março de 1941, o Sporting deslocou-se ao reduto do Benfica e somou um importante triunfo, por 4-2, na luta pelo título. Em jogo a contar para a jornada 11 do Campeonato Nacional, os golos dos leões foram apontados pelo herói improvável Adolfo Mourão (20’ e 55’) e Fernando Peyroteo (88’), ao que se juntou um auto-golo de António Martins. Francisco Ferreira e um auto-golo de Rui Araújo marcaram para as águias.


Joseph Szabo – mítico técnico da história do Sporting – fez alinhar para o dérbi eterno a seguinte equipa: Azevedo (GR), Álvaro Cardoso, Manecas, Rui Araújo, Aníbal Paciência, Gregório dos Santos, Armando Ferreira, João Cruz, Adolfo Mourão, Fernando Peyroteo e Manuel Soeiro.


Já János Biri, técnico do Benfica, escolheu o seguinte 11 inicial para o embate diante do Sporting: António Martins (GR), Gaspar Pinto, Francisco Elói, Francisco Ferreira, Joaquim Alcobia, Francisco Albino, Joaquim Teixeira, Alfredo Valadas, Francisco Pires, Miguel Lourenço e Francisco Rodrigues.


A partida até começou melhor para o Benfica. Aos 12 minutos, na cobrança de um castigo máximo, Francisco Ferreira inaugurou o marcador. A resposta do Sporting deu-se pelos pés de Adolfo Mourão, que, aos 20 minutos, reestabeleceu a igualdade no dérbi eterno, fazendo o resultado com que as equipas haveriam de recolher aos balneários.

Nos segundos 45 minutos, um festival de golos. Aos 55’, Adolfo Mourão, novamente, fez o 2-1 para o Sporting e um auto-golo de António Martins, 10 minutos depois, aos 65’, ampliaria a vantagem dos comandados de Joseph Szabo (3-1). Contudo, as coisas não ficariam por aqui e os encarnados responderam.


Aos 75 minutos, Rui Araújo fez um auto-golo e recolou o Benfica no encontro (3-2). Para fim de fecha, pois claro, Fernando Peyroteo, lenda dos leões, deu um ar da sua graça para selar a vitória do Sporting. Aos 88 minutos, o maior pesadelo dos encarnados fez o gosto ao pé, fazendo o 4-2 final.

Após o triunfo diante do Benfica no dérbi eterno, e que se veio a revelar decisivo para as contas finais do título, e com apenas três jornadas por disputar na prova, o Sporting seguia na liderança do Campeonato Nacional, com 19 pontos, mais quatro do que o Porto e cinco do que o Benfica. 

No final da competição, os leões haveriam mesmo de triunfar, conquistando a primeira edição deste novo formato. O Sporting somou 23 pontos em 14 encontros (11 vitórias, um empate e dois desaires), enquanto o Porto foi segundo (20 pontos), o Belenenses terceiro (19) e o Benfica quarto (18).

No capítulo individual, nota para o inevitável Fernando Peyroteo. Com 29 finalizações certeiras, o eterno avançado do Sporting foi o melhor marcador do Campeonato Nacional, somando mais do dobro do que o segundo e terceiro classificados, Rafael Correia (Belenenses) e Slavko Kodrnja (Porto), com 13 golos cada um.


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