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Movimento Hoje e Sempre acredita que Sócios tinham de ser ouvidos antes de decisão do Sporting
03 Out 2025 | 12:49
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02 Fev 2021 | 11:39 |
1 – A vitória do Sporting sobre o Benfica foi construída a partir da ideia-chave que escrevi neste mesmo espaço há uma semana: a equipa nunca deixa de acreditar no seu processo e tem uma matriz de jogo inegociável seja em que campo for. Não altera o modelo para se adaptar ao adversário, antes obriga que este muitas vezes se desvie do seu caminho para tentar travar os Leões. Desde logo o Sporting entra com boa vantagem, por que está a trabalhar em cima dos princípios treinados desde o início da época, em vez de preparar um plano durante dois/três dias. Se repararem, FC Porto (duas vezes), Sp. Braga (outras tantas) e Marítimo (na Taça) foram as únicas equipas que aceitaram bater-se com o Sporting sem alterar as respetivas ideias-base. Foram jogos difíceis, mas mesmo assim conseguimos três triunfos, um empate e apenas uma derrota.
Ontem, em Alvalade, o golo surgiu nos descontos mas isso não significa que a equipa estivesse a aceitar o empate. Como não o estava a aceitar frente ao FC Porto no jogo na Taça da Liga. Quem acredita verdadeiramente, fá-lo até ao último segundo. Equipa que quer empatar troca bola de forma segura, procura jogar com o relógio. Ora, o Sporting não fez nada disso. Limitou-se a jogar e a acreditar. E o golo, como em tantas outras ocasiões, acabou por aparecer. O Benfica, sim, aceitava o empate. Desde o início do jogo, como se viu. Basta atentar no facto de nem no Dragão este adversário ter abdicado de dois pontas-de-lança (Darwin e Seferovic), mas frente ao Sporting só jogou um, ficando Cervi e Rafa com a função de serem os apoios interiores, ou seja, o Benfica entrou de forma a ser o reflexo do Sporting no espelho, tentando um encaixe total. Este é o princípio de anular o opositor em vez de o tentar superar numa dada zona do relvado. É quase o contrário de tudo o que Jorge Jesus tem defendido neste jogo desde há 10 anos. E este treinador, ao longo da última década, terá abdicado da sua proposta apenas uma mão cheia de vezes, aquelas em que pretendeu apenas sair ‘vivo’ do desafio. Pois foi isso mesmo, enquanto o Sporting foi a jogo para aumentar a vantagem sobre o rival para 9 pontos (o que conseguiu), o Benfica aceitou como bom regressar à Luz com os 6 pontos de diferença, procurando deixar para a segunda volta o acerto de contas.
As contas da Liga estão bem longe da definição final, mas uma coisa é certa: só Sporting e FC Porto estão agora a lutar pelo título, porque quando uma equipa se encontra a mais de dois resultados de distância (7 a 9 pontos) apenas pode aspirar lutar para voltar à discussão do campeonato. Enquanto o Benfica tiver três (ou mais) resultados de distância estará fora das contas do 1º lugar.
2 – Não aceito uma ideia que ontem ouvi a vários sportinguistas: o investimento feito em Paulinho fica justificado com uma entrada direta na Liga dos Campeões. Desculpem, não fica. Fica justificado se o Sporting for campeão, nada menos que isso. Não aceito por uma razão muito simples: o investimento garantido desta operação (16.8 milhões, mais cinco salários de Sporar e parte significativa de 41 salários de Borja) não irá ficar muito longe daquilo que o Sporting encaixa se entrar diretamente na Liga dos Campeões. Anda por aí informação muito errada quanto aos valores que se recebem na Champions. Sempre que na TV ouço alguém falar deste tema, referindo-se ao Sporting, atira com ’40 milhões’. Ainda há poucas semanas ouvi esse disparate a Helena Costa, a comentadora da Sport TV num jogo dos Leões. Como ouço esse mesmo disparate quando falam em ’50 milhões’ ao referirem-se a verbas de entrada para Benfica e FC Porto. Os números são bem simples: 15,5 milhões de prémio igualitário para cada um dos 32 participantes, ao qual se soma uma verba variável entre 35,2 milhões (para a equipa que ocupa o 1º lugar do ranking a 10 anos) e os 1,1 milhões (para quem ocupar a posição 32 desse mesmo ranking). No melhor cenário, o Sporting conseguirá entrar como 23º colocado no ranking (10,1 milhões), mas se não existirem grandes surpresas nos campeonatos de Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália, França, Portugal, Rússia, Holanda e Ucrânia, o mais certo é que consigamos atingir a posição 25 (8,8 M) ou 26 (7,7M). Assim, podemos de forma realista aguardar um encaixe entre os 23M e os 25M. Como se percebe, não seria por aqui que o Sporting melhoraria a sua situação financeira. Sem Paulinho, o Sporting conseguiu ter o objetivo Champions ‘seguro’ por 9 pontos. Por isso, este será sim um investimento de grande significado se ajudar a dar o título que nos foge desde 2002.
Já agora, só a título de curiosidade: ao FC Porto, a entrada na Champions 21/22 deverá render entre 38 a 40M; para o Benfica andará entre 35 a 36,5M. Na presente temporada, como tinha um ranking melhor, o FC Porto encaixou 41,8M como prémio total de entrada e depois conseguiu, com muito mérito, juntar-lhe mais 21,2 milhões em pontos (11,7M) e apuramento para os oitavos-de-final (9,5M), mas para isso foi determinante entrar no Pote 1 (por ser campeão). Ora, se o Sporting não for campeão só com alguma sorte escapa ao Pote 4, e aí baixam de forma significativa as possibilidades de aumentar bem o ‘bolo’ através da obtenção de pontos e qualificação.
3 – Janeiro deveria ser o mês em que o Sporting melhorava de forma substancial a sua folha de pagamentos (que é como quem diz, as suas despesas). Para já, apenas conseguiu libertar-se das responsabilidades salariais por Ristovski, Ilori e Pedro Marques (embora neste caso as verbas sejam irrisórias). Mantém sob pagamento três jogadores que não contam (Renan, Lumor e Bruno Gaspar), embora ainda existam alguns países com a janela de transferências aberta. E juntou um quarto elemento a este fardo: Sporar. Também continuará a pagar parte do salário a Borja e não acredito que não fique com a parte de leão em relação ao ordenado de Camacho (o Rio Ave não tem capacidade para saldar mais que uma pequena parte). Acrescenta à folha Paulinho, Matheus Reis e João Pereira. Em negócios diretos, fecha a janela de transferências com gasto de 16,8M para encaixe de 4M, ou seja, um saldo desfavorável em 12,8M.
Com o título de campeão no coração, o cérebro nem terá capacidade para processar o Relatório e Contas 2020/21, tenha lá o documento as dívidas e os prejuízos que tiver. Prefiro nem pensar noutro cenário...
Pitagórica mediu a intenção de voto dos lisboetas para as eleições autárquicas, mas também avaliou preferências clubísticas dos cidadãos
06 Out 2025 | 17:11 |
Uma sondagem da Pitagórica mediu a intenção de voto dos lisboetas para as eleições autárquicas, mas também avaliou o estilo de vida e as preferências dos cidadãos de Lisboa a vários níveis, entre os quais o clubístico. O Sporting é o clube da maioria dos 'alfacinhas'
À pergunta "qual é o clube de futebol de que se sente mais próximo", 48% dos inquiridos afirmaram ser do Sporting, com apenas 30% mais perto do Benfica e 5% do Porto. Há ainda 15% que responderam que não ligam a futebol. São os homens que fazem pender mais a balança para Alvalade, visto que 58% dizem ser do Sporting e 27% do Benfica. As mulheres estão mais divididas, dado que 38% preferem os leões e 32% as águias.
Os cidadão mais novos tendem a ser mais próximos do Clube de Alvalade e os mais velhos do Benfica. O emblema encarnado apenas reúne a maioria das preferências na faixa etária entre os 55 e os 64 anos. Em Lisboa, o Porto reúne mais adeptos entre os 45 e os 54 anos, ainda que só alcance aqui os 8% e continue longe dos rivais da capital.
Ainda no estilo de vida e preferências dos cidadãos, a sondagem da Pitagórica concluiu que 55% pratica desporto com regularidade e 45% admite não o fazer. Os homens e os mais novos são os que praticam mais, sendo que os lisboetas com maiores rendimentos também são os que têm melhores índices de prática desportiva.
Neste momento, após o empate com o Braga, os comandados de Rui Borges têm agora 19 pontos e estão no segundo lugar da tabela classificativa da Liga Portugal Betclic. O Porto é primeiro classificado com 22. Por outro lado, o Benfica está no terceiro posto com 17 pontos conquistados.
João Palma, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Clube de Alvalade, congratulou-se pelos números apresentados
05 Out 2025 | 21:44 |
João Palma, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, anunciou, aos microfones do canal oficial do Clube, no intervalo da partida entre os leões e o Braga (1-1), que foi aprovado, com uma percentagem de 93,5%, o Relatório e Contas 2024/25 apresentado pela Direção, liderada por Frederico Varandas.
O presidente da MAG congratulou-se pelos resultados apresentados, salientando o bom momento que o clube vive em termos desportivos e financeiros, anunciando que marcaram presença na AG 1.670 sócios votantes, que corresponderam a 9.871 votos. Palma referiu ainda o momento de paz e união se vive no Sporting, recordando a pequena percentagem de votos contra, brancos e nulos.
J. Palma: "A percentagem a favor foi de 93,5%"
"A Assembleia Geral apurou 1.670 sócios votantes, a que corresponderam 9.871 votos. Quer em termos de sócios, quer em termos de votos, a percentagem a favor foi de 93,5%. Portanto, a proposta do Conselho Diretivo do Relatório e Contas do ano de 1 de Julho de 2024 a 30 de Junho de 2025 foi aprovada por esta larga maioria de Associados", começou por anunciar o dirigente, felicitando de seguida o Conselho Diretivo pelo "excelente resultado".
"Queria sublinhar o momento de união que o Sporting Clube de Portugal vive. Foi, ainda, um número significativo de votantes, tendo em conta o histórico de pessoas que por norma participam nas Assembleias Gerais. Nesse sentido, foi uma boa votação, com números expressivos. Tirando os votos nulos e os brancos, que também houve alguns, houve de facto muito poucos votantes contra", sublinhou ainda, fazendo depois uma leitura destes resultados.
J. Palma: "O Sporting está unido, a viver uma fase fantástica, reconhecida por todos"
"Significa que o Sporting está unido, a viver uma fase fantástica, reconhecida por todos. Quer no futebol masculino sénior, porque ganhámos, fomos bicampeões Nacionais e estamos a bater-nos pelo tricampeonato, como o Presidente Frederico Varandas sublinhou há dias, mas também nas modalidades, onde temos obtido grandes resultados. Portanto, a Mesa da Assembleia Geral queria sublinhar o grande momento que o Clube vive, sobretudo com as perspectivas de afirmação do Sporting como a maior potência nacional", concluiu.
No final da reunião magna, Bernardo Ayala, presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD, reagiu em declarações aos jornalistas
03 Out 2025 | 23:29 |
O Relatório & Contas da última época desportiva, bem como os restantes quatro pontos discutidos na Assembleia Geral da SAD do Sporting, foram aprovados por 99,9% dos votos, esta sexta-feira, dia 3 de outubro, revelou o Presidente da Mesa, Bernardo Ayala.
Numa reunião "muito participada", foi igualmente discutida a política de remuneração variável dos administradores executivos e do Conselho de Administração, sendo que "o que se deliberou decorre em linha reta do sucesso desportivo do ano anterior e do enormíssimo sucesso financeiro do ano anterior", explicou o dirigente, em declarações à Sporting TV.
B. Ayala: "Do ponto de vista financeiro, a sociedade está hipersólida"
"Do ponto de vista financeiro, a sociedade está hipersólida. O Sporting teve um resultado operacional positivo, no último ano, superior a 45 milhões de euros. Só oito clubes na Europa conseguiram um feito idêntico. Desses, cinco jogam em Inglaterra, um é alemão, o Bayern Munique, e dois são italianos. Estamos num patamar e em companhia muito saudável", apontou Bernardo Ayala, que considera que "o Sporting lidera, neste momento, o panorama desportivo nacional".
O Presidente da MAG falou do crescimento dos leões nos últimos anos: "Quando esta MAG tomou posse em 2019, o Clube e a SAD, que andam de mãos dadas, vinham de um período complicado. As primeiras Assembleias Gerais da SAD foram exigentes e complexas. Começavam a meio da tarde e terminavam às cinco, seis da manhã. Eram duras e, nessa altura, a MAG privilegiou muito a liberdade de expressão dos accionistas e isso alargava muito os debates. Era patente que havia uma vontade de todos que as coisas corressem bem, mas ao mesmo tempo vinha-se e estava-se num período complicado e o clima de desconfiança era bastante evidente", referiu.
B. Ayala: "O Sporting, neste momento, lidera o panorama desportivo nacional"
Bernardo Ayala fala em "confiança" na Direção, liderada por Frederico Varandas: "O que se foi notando ao longo dos anos, principalmente nos dois últimos, é que há um reforço de fé e confiança no trabalho desta Administração (...) O Sporting, neste momento, lidera o panorama desportivo nacional, mas o mais difícil é manter a liderança a curto, médio e longo prazo. Só se consegue mantendo os níveis de exigência altíssimos, sem autocomplacência, continuando a detectar e corrigir os erros", concluiu. No domingo, dia 5 de outubro, está marcada uma outra Assembleia Geral do Sporting.
Confira os resultados das votações:
Ponto 1 - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas relativos ao exercício findo em 30 de Junho de 2025; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1.777.469 votos a favor, sete votos contra e duas abstenções.
Ponto 2 - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados relativos ao exercício findo em 30 de Junho de 2025; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1.777459 votos a favor, sete votos contra e duas abstenções.
Ponto 3 - Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da Sociedade; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1777459 votos a favor, sete votos contra e duas abstenções.
Ponto 4 - Apreciar, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 26º-G, n.º 4 do Código dos Valores Mobiliários, o relatório sobre remunerações elaborado pelo Conselho de Administração, respeitante ao exercício 2024/2025; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1.777.459 votos a favor, sete votos contra e duas abstenções.
Ponto 5 - Apreciar e aprovar a proposta de remuneração variável a atribuir aos membros executivos do Conselho de Administração da Sociedade elaborada pela Comissão de Acionistas relativa ao exercício de 2024/2025; Proposta aprovada por maioria, tendo obtido 1.777.449 votos a favor, sete votos contra e 12 abstenções.