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PRÁTICAS DE CONSPIRAÇÃO

O Cashball foi tudo menos uma ‘teoria de conspiração’, tratou-se isso sim de uma ação muito específica, com um propósito bem definido

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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O processo Cashball não surgiu do nada. Foi, antes, uma ação muito específica, elaborada a partir da segunda semana de abril de 2018, com o propósito bem definido de tentar incriminar o Sporting e o seu Presidente por práticas… que o próprio Conselho Diretivo do Sporting ignorava.


Face ao resultado já conhecido do inquérito levado a cabo pela Polícia Judiciária, torna-se hoje clara a existência de um personagem que ligava os envolvidos na ação: César Boaventura.


Diretamente envolvidos nesta prática de conspiração: Paulo Farto da Silva (Boaventura conhecia-o e tinha com ele uma relação suficientemente próxima, ao ponto de lhe apresentar e recomendar o advogado Carlos Macanjo); João Gonçalves (ex-colaborador de César Boaventura numa empresa de agenciamento de jogadores).


Indiretamente envolvido: o advogado Carlos Macanjo, que Boaventura apresentou a Paulo Farto da Silva.

De forma clara e inequívoca, a PJ e o Ministério Público têm aqui o elo de ligação entre Paulo Silva, João Gonçalves e Carlos Macanjo: César Boaventura, o qual até fez questão de explicar à PJ do Porto o seu envolvimento no caso Cashball. Não no ponto operacional (o de aliciar árbitros de andebol e jogadores de futebol, sabe-se lá a mando de quem), mas no momento de tentar dar credibilidade a um assunto que seria público em poucos dias. Ou seja, o advogado Carlos Macanjo solicitou a Boaventura (diz ele…) a publicação de um texto na página deste do Facebook, no qual colocaria em causa a honra e o bom nome de André Geraldes (diretor do futebol do Sporting), insinuando a tentativa de aliciamento a jogadores do Vitória de Guimarães. Segundo o mesmo Boaventura, o texto teria sido escrito por Macanjo. O que pretenderia o advogado com esta manobra? Fácil. Quatro dias antes (7 maio 2018) o seu cliente, Paulo Farto da Silva, concedera uma entrevista ao Correio da Manhã, supostamente a denunciar a prática criminosa de André Geraldes em nome do Sporting. Antes dessa entrevista conhecer a luz do diz (15 maio 2018), uma primeira acusação (11 maio 2018) iria dar maior credibilidade ao segundo ‘ataque’, este já a ser desferido por um órgão de Comunicação Social. Boaventura não publicou este texto de forma inocente. Ele estava ao corrente de tudo o que Paulo Silva fizera, sabia inclusivamente da entrevista dada ao CM.


Da análise ao inquérito da PJ ressalta ainda outra questão curiosa: o próprio Correio da Manhã foi apanhado de surpresa quando Paulo Farto da Silva contacta uma jornalista desse jornal, a 7 de maio, e lhe diz que quer dar a entrevista nesse mesmo dia. Ou seja, a ‘negociação’ da entrevista estava previamente acertada (20 mil euros por aquilo que denunciasse e que envolvesse o futebol do Sporting; 10 mil euros por aquilo que denunciasse e envolvesse o andebol do Sporting), mas não agendada. Percebe-se que Paulo Silva mostrava pressa em colocar o assunto na agenda pública. Mas… se toda a acção (conversa com um jogador e dois árbitros) decorreu na época 16/17, porquê esperar um ano para fazer a denúncia?

As motivações e os ‘timmings’ de Paulo Farto da Silva talvez venham a ser conhecidas no decorrer do processo que se segue, já que desta marosca ele saiu como o único arguido. Esperemos que em sede de tribunal seja possível fazer-se alguma luz sobre tudo isto.

Mas o próprio César Boaventura, cujas ligações ao ex-diretor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves (processo e-toupeira), também ficam claras nesta inquirição da PJ, só poderá passar ao lado de todo este processo judicial se, na verdade, uma vez mais se demonstrar que a Justiça em Portugal está refém de interesses políticos e clubísticos.

Factualmente, André Geraldes e o outro funcionário do Sporting não foram pronunciados, ou seja, acabaram ilibados, tal como João Gonçalves, de um processo que assentava em supostas mensagens trocadas por Whatsapp e que estavam no computador de Paulo Silva no formato ‘txt’, o que desde logo as devia desqualificar como credíveis (até porque não foram vistas pela PJ em nenhum telemóvel dos implicados). Mais: os ficheiros originais foram alterados em abril, cerca de um mês antes da entrevista, o que pode indiciar manipulação de textos por forma a aliciar o jornalista com uma pepita de ouro que não passava de um pedaço de ferro pintado em tons de dourado.

Enquadrado o ardil, levantemos agora algumas questões:

André Geraldes e um outro funcionário do Sporting tinham ‘criado’ um suposto esquema de corrupção para beneficiar as equipas leoninas de andebol e futebol à revelia de todos os elementos do Conselho Diretivo e da Comissão Executiva da SAD? É que a Polícia Judiciária não inquiriu, fosse em que momento ou qualidade, Presidente ou vice-presidentes do Clube. Não é estranho? Mesmo que todos afirmassem desconhecer a prática que era imputada a Geraldes, pelo menos isso ficava registado. Num caso envolvendo um outro clube (o Benfica) foi assim que se procedeu.

Serviria a acusação do processo Cashball de linha orientadora para o que meses depois seria a acusação do processo e-toupeira, ilibando Clube e acusando apenas o funcionário (Paulo Gonçalves), aceitando que os dirigentes de nada sabiam (mas pelo menos foram ouvidos…)? Dessa forma ninguém poderia acusar a Justiça de pesos e medidas diferentes… porque nem Sporting nem Benfica tinham sido pronunciados. Só que Geraldes foi ilibado e Paulo Gonçalves vai responder em tribunal. E isso faz toda a diferença.

E porque não se pronunciou o atual Conselho Diretivo do Sporting acerca desta ação maquiavélica que serviu apenas para tentar manchar a honra e o nome do Sporting Clube de Portugal, seus ex-dirigentes e ex-funcionários? Porque o Sporting ainda não foi notificado, como disse Miguel Braga, responsável pela comunicação? Bom, ou Miguel Braga foi enganado por quem lhe encomendou a desculpa ou então produziu-a da sua própria cabeça e atirou-se para fora de pé, comentando o que ignora. É que o Sporting não foi, não será, nem pode ser notificado por um processo em que não é arguido nem assistente, ou seja, não é parte envolvida ou interessada.

Sobre esta matéria, qualquer comentário oficial do Sporting será incómodo para Frederico Varandas. Porque foi ele o primeiro, a 26 de maio de 2018, ainda na qualidade de candidato a umas eleições que nem se sabia se iriam existir (a AG de destituição só foi agendada a 28 de maio de 2018…), a dar credibilidade ao processo Cashball, dizendo não acreditar em teorias de conspiração. Pior, a declaração surge em resposta a uma questão muito específica do jornalista do Expresso, sobre a ação de Bruno de Carvalho, ou seja, de forma clara Varandas não ilibava o então Presidente do processo Cashball, antes levantava a séria possibilidade de ele estar envolvido. Na ocasião, esse era o interesse de Varandas, implicar o ainda Presidente em tudo (de resto, continuou a fazê-lo depois de eleito). Desportivamente, o Sporting até poderia sair penalizado, nomeadamente com a perda do título de andebol, (só foi ilibado um mês depois) mas o que importava isso?

A armadilha que veio a ficar conhecida como Cashball começou a ser montada, na sua forma final, na segunda semana de abril de 2018. Demorou um mês a passar da teoria à prática. E os seus autores acreditaram que seria o suficiente para dar início a um processo que terminaria com o afastamento de Bruno de Carvalho da presidência do Sporting Clube de Portugal nos meses seguintes. Ligar a invasão à Academia a este acontecimento não faz qualquer sentido, porque o Cashball já estava em andamento e com data programada para ‘explodir’, antes mesmo de o Sporting jogar com o Marítimo no Funchal. E se o Sporting vencesse o Marítimo a invasão do dia 15 de maio de 2018 nunca teria acontecido.


Clube

Museu Sporting encerrado; Saiba porquê

No seu site oficial, emblema verde e branco explica, esta sexta-feira, dia 3 de janeiro, os motivos pelos quais tomou esta decisão

Museu Sporting encerrado para obras
Museu Sporting encerrado para obras

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O Sporting anunciou, através de uma nota publicada no seu site, esta sexta-feira, dia 3 de janeiro, que o Museu foi encerrado para obras de remodelação. A modernização do Estádio José Alvalade e a Nova Era 2.0 continua em marcha e as remodelações anunciadas recentemente estão a avançar.


“Algumas zonas do estádio irão ser intervencionadas para que, no início da época 2025/2026, os sócios e adeptos possam já vivenciar toda uma nova experiência de hospitalidade num renovado Estádio José Alvalade", começam por detalhar os verdes e brancos.


Recorde-se que, aquando do anúncio da recompra do espaço comercial conhecido por Alvaláxia, em setembro do ano passado ano de 2024 e aprovado pelos sócios em Assembleia Geral no mês seguinte, o emblema verde e branco anunciou a intenção de realocar o Museu neste espaço.


"Uma das primeiras áreas afetadas por estas obras será o Piso 1 Poente, onde se localiza atualmente o Museu Sporting, que será alvo de uma grande remodelação tendo em vista a criação de um conceito único e inovador a ser apresentado em breve", revelam os leões.

"O Stadium Tour mantém-se e convidamos todos os Sócios e adeptos, que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer por dentro o Estádio José Alvalade, a virem visitar-nos das 11h00 às 17h00, de terça-feira a domingo (incluindo feriados)", acrescentam.


Veja a publicação do Sporting:



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Prémios Leonino 2024: Nani é o escolhido para o Prémio Carreira do Sporting

Com três passagens pelo Clube do coração, despediu-se dos relvados em Alvalade um dos melhores jogadores portugueses das últimas décadas

Nani vence Prémio Carreira do Sporting para o Leonino
Nani vence Prémio Carreira do Sporting para o Leonino

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Nani é o eleito da Redação Leonino para o Prémio Carreira. Aos 38 anos de idade, o antigo capitão do Sporting decidiu recentemente colocar fim a uma longa e triunfante carreira no mundo do futebol, onde jogou durante quase 20 anos ao mais alto nível.


Foi a 10 de agosto de 2005, frente à Udinese, que Nani se estreou como sénior, na altura com 19 anos. Lançado por José Peseiro, o internacional luso entrou aos 72 minutos da partida da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, para o lugar de Custódio.


Dois anos depois, Nani viria a ser contratado pelo Manchester United, em 2007, por cerca de 25,5 milhões de euros, tendo jogado sete épocas no clube de Inglaterra, até 2014. Pelos "red devils", venceu uma Liga dos Campeões, um Mundial de Clubes, quatro vezes a Premier League, quatro vezes a Supertaça inglesa e duas vezes a Taça da Liga inglesa.


Após épocas de grande protagonismo em terras de Sua Majestade, retornou a Alvalade, onde chegou por empréstimo e como reforço de proa para a equipa orientada por Marco Silva (2014/15), antes de ressurgir novamente de verde e branco, em definitivo, onde apenas permaneceu pouco mais de meia época em 2018/19.

Nani atuou assim em três momentos distintos pelo clube do Coração. No total, pela equipa principal do Sporting, o craque fez 141 jogos, marcou 33 golos e fez 24 assistências, além de ter conquistado três Taças de Portugal (2006/07, 2014/15, 2018/19) e uma Taça da Liga (2018/19). Além de leões e 'red devils, Nani atuou ainda no Fenerbahçe (Turquia), Valência (Espanha), Lazio (Itália), Orlando City (EUA), Venezia (Itália), Melbourne Victory (Austrália), Adana Demirspor (Turquia) e, finalmente, Estrela da Amadora.


O extremo foi ainda 112 vezes internacional A por Portugal (24 golos), conquistando, inclusive, o Campeonato da Europa de 2016, Na final, realizada no Stade de France, diante dos gauleses, Nani "herdou" a braçadeira de Capitão, após a lesão de Cristiano Ronaldo nos minutos iniciais.

Quis o destino que a última vez que Nani entrasse em campo como jogador profissional fosse no sítio onde tudo começou: Alvalade. A 1 de novembro de 2024, o extremo atuou 38 minutos na derrota do emblema da Reboleira frente aos leões (5-1), num jogo onde foi recebido com uma monumental ovação por parte dos adeptos Sportinguistas. O encontro no reduto verde e branco foi mesmo o último da carreira de um dos melhores jogadores portugueses das últimas décadas.


Clube

Depois das críticas a João Pereira, Sporting venceu

Cronista não se poupou nas palavras dirigidas ao antigo técnico do Clube de Alvalade; Na estreia de Rui Borges, os leões triunfaram

Luís Avelãs criticou João Pereira, ex técnico do Sporting
Luís Avelãs criticou João Pereira, ex técnico do Sporting

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Luís Avelãs criticou recentemente o mau momento que os leões atravessaram nas últimas semanas e deixou duras críticas na direção no antigo treinador do Clube de Alvalade. Ainda antes da saída do treinador do Sporting, o jornalista apontou diversas falhas ao antecessor de Rui Borges.


"Há várias razões, como a falta de sorte em certos momentos (destaque para a bola à trave perto do fim), mas é evidente que a saída de Ruben Amorim mexeu com a confiança coletiva. E para tornar tudo ainda mais complicado, João Pereira não dá sinais de ser capaz de alterar o rumo dos acontecimentos", começou por escrever.


"Não acerta no onze; as substituições pouco ajudam; sempre que fala – antes ou depois dos jogos – não consegue transmitir uma mensagem forte e o grupo está à deriva. Depois de tecer rasgados elogios a João Pereira na sua apresentação – seja estranho, tão pouco tempo volvido, optar por interromper a ligação".


"Confiar no processo será a atitude mais coerente, mas como conseguirá fazer frente aos maus resultados e ao descontentamento generalizado entre as hostes leoninas? O facto de ter marcado primeiro não deveria ter serenado os leões? Sim, mas a jogar com pouca confiança os jogadores estão sempre mais perto de errar. E quando a onda é negra, os erros custam caro", afirmou na altura.

Certo é que, com a chegada de Rui Borges, os leões venceram o Benfica por 1-0. O Clube de Alvalade volta a entrar em campo na próxima sexta-feira, dia 3 de janeiro, frente ao Vitória de Guimarães, ex equipa do novo técnico leonino. O encontro da 17.ª jornada da Liga Portugal Betclic diante da turma liderada por Daniel Sousa jogar-se-á às 20h15, no Estádio D. Afonso Henriques.



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