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Quantos mais contratos assinados até 22 de junho de 2018 saltarem para a esfera pública, mais aumenta a vergonha que a atual administração deve sentir

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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A passada semana começou com um ultimato estapafúrdio do SC Braga a reclamar o pagamento integral da transferência de Rúben Amorim até às 16 horas do dia 4 de Setembro (próxima sexta-feira). Todos sabemos, por força da divulgação pública desse contrato, que o Sporting CP terá de pagar a segunda e última prestação a 5 de setembro, embora nem sequer a primeira tenha ainda liquidado, caso contrário sofrerá maiores penalizações. Como dia 5 é um sábado, Salvador está a dizer que não admite esperar para receber na segunda-feira dia 7.


António Salvador sabe que a relevância da sua pequena (em resultados operacionais, sem vendas de jogadores, e em resultados desportivos) SAD é pouca ou nula à escala nacional e por isso tenta dar nas vistas ao comparar-se a um colosso. Uma SAD que tem em receitas operacionais (sem transação de jogadores) uns ‘impressionantes’ 16 milhões de euros (18/19) a comparar com outra que apesar de estar em acelerada quebra ainda consegue atingir os 76 milhões (18/19); um clube que tem para apresentar a conquista de duas Taças de Portugal, duas Taças da Liga e uma Taça Intertoto em 99 anos de existência, contra outro que exibe 50 títulos divididos por todas as provas nacionais e uma internacional, convenhamos que é bem jogado, porque quando um pequeno estrebucha com um grande, o maior só tem a perder ao entrar nessa mesma discussão. Assim, faz bem o Sporting em manter-se surdo aos gritos que só se ouvem no Minho. Agora, é bom não esquecer, também é verdade que foi a atual administração da SAD leonina a dar ao empresário insolvente de Braga os motivos para ele fazer a festa, atirar os foguetes e ir buscar as canas. Primeiro pela forma tonta como explicou o não pagamento da primeira prestação no negócio Rúben Amorim; depois por ter mostrado toda a sua incompetência de gestão desportiva, ao conduzir o Sporting à pior época futebolística da história, o que permitiu ao Sp. Braga ficar pela quarta vez à frente dos Leões (duas vezes na presidência de Godinho Lopes, uma na presidência de José Eduardo Bettencourt ou agora com Frederico Varandas).


Como que por coincidência, a Comissão Executiva da SAD ´respondeu´ a Salvador tentando virar as atenções para outros alvos, uma vez mais a administração que esteve em funções até 23 de junho de 2018. E como o fez agora? ‘Criando’ a história dos custos do treinador Mihajlovic, acrescentando desta feita o contrato de intermediação levado a cabo pela empresa Golden Goal, do empresário Óscar Dias, curiosamente o mesmo que esteve nas negociações que levariam Jorge Jesus a assinar contrato em 2015 (serviço pelo qual também recebeu a verba de agenciamento). Vá lá saber-se como, surgiu uma parte desse contrato no jornal Record, a qual continha um autêntico segredo de Estado: ali, preto no branco, a prova final de que o mesmo fora assinado por Bruno de Carvalho, Carlos Vieira e Rui Caeiro… os elementos da Comissão Executiva! Ora, se não fossem estes três a assinar o contrato é que era notícia! Queriam demonstrar o quê? Que o Sporting estava em vias de ter de pagar mais 323 mil euros por culpa de Bruno de Carvalho e seus cúmplices? Ou pretendiam, como veio a verificar-se, que um qualquer ‘bot’ ou tontinho surgisse nas redes sociais (como se verificou) a acusar a antiga administração de um ato de gestão danosa e que ainda por cima nem tinha pago nada? Pois bem, o gatilho foi premido mas a sacana da bala fez ricochete na estupidez e acabou por alojar-se na cabeça do idiota que teve a ideia do leak do contrato para o Record. Porquê? Desde logo, porque pagar uma comissão na contratação de um treinador é normal, desde que seja o intermediário a tratar do assunto (como já o fora, por exemplo, com Jorge Jesus); depois porque verificamos que a percentagem da comissão é equivalente a 3% dos honorários do treinador, valor até muito baixo; por último porque ficamos a saber pelo mesmo contrato que a comissão só seria paga se Sinisa apresentasse resultados, ou seja, a primeira parte dessa comissão seria liquidada se Mihajlovic começasse a época 19/20 como treinador do Sporting (significaria que o trabalho em 18/19 teria sido no mínimo satisfatório) e a segunda seria paga quando o técnico entrasse na temporada 20/21. Caso Mihajlovic fosse despedido no decorrer ou no final de 18/19, não haveria lugar ao pagamento de qualquer comissão. Portanto, ao idiota que libertou esse documento oficial do Sporting, dizer-lhe apenas duas coisas: a primeira, leia o contrato e aprenda alguma coisa, como por exemplo a não pagar comissões iguais e/ou superiores a 10%; a segunda, uma vez mais se tiver de pagar os 323 mil euros a Óscar Dias telefone a Sousa Cintra e peça-lhe o dinheiro, porque o tribunal pode concordar com a Golden Goal, ou seja, se o treinador nem chegou a cumprir o primeiro dia de trabalho, no mínimo é discutível que possa ser assacada ao agente qualquer responsabilidade pelo desempenho de Sinisa (a qual já teria cabimento se ele pelo menos cumprisse alguns dias de trabalho). Sobre este assunto só mais um dado para demonstrar a idiotice desta mesma tentativa de ataque: libertar a informação que Sinisa iria auferir 3,7 milhões de euros/ano só pode parecer muito aos que esqueceram tratar-se de sensivelmente metade do que Jesus recebia no Sporting. Essa verba daria 11,1 milhões em três anos. Rúben Amorim, antes de receber o primeiro ordenado, já custava ao Sporting mais do que isso. Resultados? Para já… bola. E acrescento: se juntarmos os salários de Peseiro e Keizer, em 18/19, vamos atingir ou ultrapassar esses 3,7 milhões; se juntarmos os salários de Keizer, Silas e Rúben Amorim em 19/20, ultrapassamos o valor que seria pago a Sinisa. Só para que conste.


Por último, e ainda na saga da tentativa de atirar lama para cima do passado, para não se ver a porcaria que a atual administração anda a fazer, surge outra patetice no Record, um novo leak agora de parte do contrato da venda dos direitos económicos e desportivos do jogador João Mário, ao Inter de Milão, supostamente para provar que não foi incluída qualquer cláusula anti-rivais. Desta vez, o resultado foi ainda mais cómico, ‘obrigando’ a comunicação da SAD a desmentir o jornal.

Depois de se perceber que por um Batuque de 300 e poucos mil euros, existia um Wang de dois milhões de euros; depois de se perceber que por um possível gasto de 3,7 milhões de euros/ano com um treinador, já existe uma despesa com treinadores em dois anos que se aproxima dos 20 milhões (sem contar com a indemnização a Mihjlovic), o melhor mesmo é a atual administração fechar a sete chaves os contratos anteriores a 22 de junho de 2018 para evitar expor-se a mais vergonhas.



Clube

Godinho Lopes declara: "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting, exigindo apenas que..."

Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público

Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho
Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.


O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.


De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



Clube

Varandas faz 'ultimato' a Álvaro Sobrinho por ações na Sporting SAD

Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana

Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho
Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado -  para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).


"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.


"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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Sporting é a primeira equipa portuguesa de hóquei em patins a vencer a Liga Europeia pela terceira vez

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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No sábado, o único dérbi que me prendia a atenção e me dava alguma ansiedade era o da noite. O Sporting-Benfica de hóquei em patins a contar para a meia-final da Liga Europeia. De tal forma que ‘passei’ pelo dérbi de futebol com uma tranquilidade que nem foi alterada quando o resultado estava em 3-0 ou 4-1. Sim, a possibilidade de terminar a Liga de futebol sem derrotas era aliciante. Mas Rúben Amorim estava mais interessado, e bem, em perceber num jogo de elevado grau de dificuldade como se comportava a dupla Daniel Bragança/Matheus Nunes. Porque na próxima época, sem o descanso europeu a meio da semana e sem a certeza de poder contar com João Mário, talvez esses jogadores sejam chamados mais vezes ao onze... ou não, depende da leitura que o treinador fez ao desempenho deles, não podendo a mesma ser elaborada à margem do facto de o Benfica ter promovido naquele sector do terreno uma luta de 3 para 2, com a colocação de Pizzi sempre perto de Weigl e Taarabt, o que se alterou de certa forma aos 53’ com a troca do marroquino por Gabriel. Mas deixemos o futebol e vamos lá ao que interessa.


Na década de 1970 era fácil ter enorme paixão pelo hóquei em patins. Não sei, para dizer a verdade, se gostava mais que o meu pai me levasse ao hóquei ou ao futebol. Ver o Chana passar por trás da baliza, fazer a picadinha e conseguir o golo com um pequeno toque ‘aéreo’ ao primeiro poste era o momento especial pelo qual sempre esperava. E raro era o jogo em que o craque me dececionava por não o concretizar. Dizia-me o meu pai que o Livramento é que era o verdadeiro génio da ‘coisa’. Mas eu só tinha olhos para os golos do Chana e para as defesas do Ramalhete. E, claro, lá estive aos 9 anos na meia-final de 76/77 contra o Voltregá, como não faltei à primeira mão da final com o Villanueva do fantástico Carlos Trullols (entre ele e o Ramalhete é melhor não discutir qual era melhor, eram os dois autênticos muros à frente da baliza). O Sporting era indiscutivelmente a melhor equipa da Europa. De tal forma que a Seleção de Portugal foi campeã europeia nessa altura com o cinco leonino.


Quando o Sporting deixou de ter equipa sénior de hóquei em patins, a meio da década de 1990 chamei muitos nomes a muita gente. Para mim, era impensável terminar com a segunda modalidade que mais troféus internacionais dera ao Clube, entre eles o de campeão europeu. Mas ser sportinguista também é isto, ter de assistir a episódios vergonhosos e seguir o caminho com a convicção de que os dias de sol serão mais que os de chuva. E a verdade é que o sol voltou a brilhar pelo trabalho insistente de Gilberto Borges, peça-chave para o regresso da modalidade a partir de 2010 (na 3ª divisão), embora, de forma oficial, o hóquei em patins só voltasse à gestão do Clube em 2014. E logo nesse ano foi contratado Ângelo Girão e seria conquistada a Taça CERS. Foi o primeiro passo.


Em 17/18, ao fim de 30 anos de seca, o hóquei voltou a vencer o título português. Um ano depois, em 2019, nova marca cairia, o Sporting vencia a Liga Europeia 42 anos depois do ‘cinco mágico’ (Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro, Livramento e Chana) o ter conseguido pela primeira vez.

Depois disto, restava a afirmação definitiva: ser a primeira equipa portuguesa a revalidar o título e ser a única equipa portuguesa com três triunfos na principal competição, ultrapassando os dois de FC Porto e Benfica.


Foi com isto tudo na cabeça que assisti ao emocionante jogo com o Benfica, acreditando sempre na vitória apesar de andarmos de desvantagem em desvantagem... até à vantagem final nos penáltis.

Bom presságio: em 2019 (lá estive, agora no Pavilhão João Rocha, com mais 42 anos do que o miúdo de 9 em 1977) também passámos pelo Benfica na meia-final antes de enfrentarmos o FC Porto no jogo final. Pela televisão e não ao vivo, não foi a mesma coisa. Mas no final a alegria por ver o Sporting bicampeão (mais Gilberto Borges [diretor da secção], João Alves [secretário técnico], Paulo Freitas [treinador] e os jogadores Girão, Platero, Toni Pérez, Zé Diogo, Romero, Pedro Gil e Ferrant-Font, nomes que se repetem nos dois títulos) valeu por tudo.

As últimas semanas foram em tons de verde e branco. No final desta, o futebol feminino pode ser campeão nacional, se vencer o Benfica na última jornada A equipa de basquetebol começará a discutir o título frente ao FC Porto e a de futsal, se tudo correr sem surpresas, também estará na final do playoff. Esta mesma equipa de hóquei em patins segue em vantagem sobre o Óquei de Barcelos para atingir a final. Vamos acreditar. Em breve teremos mais dias de sol para sorrir.


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